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terça-feira, 11 de agosto de 2009

A gestão e o espírito do vale


Joaquim Luiz Nogueira
Edgar Morin em seu livro “A natureza da natureza – O Método I” nos diz que devemos pensar em uma solidariedade infinita, que semelhante ao espírito do vale, recebe todas as águas que derramam nele. Desse modo, os gestores públicos, que também buscam fazer de suas escolas espaços solidários, devem começar a criar caminhos como as águas do vale, ou seja, enquanto caminham.
Devemos começar pela consciência da ignorância, isto é, a incerteza e a confusão. Esses são elementos abundantes em nossas gestões e responsáveis por criar as reflexões, que nos interrogam sobre as condições da existência dos professores e alunos.
Nesse sentido, temos de resistir aos conceitos simplificados e abrir caminhos pela interação de idéias mais complexas. O objetivo da gestão deve ser a reflexividade e as articulações entre as esferas que estão separadas, tais como: o ensino e a aprendizagem.
O real da escola se impõe com suas idéias e tarefas todos os dias aos gestores. Tal rotina não permite simplificações, pois avançam rumo às situações desconhecidas, enunciando a complexidade a todo instante. Assim, acredito que ao estarmos na escola, também estamos no vale...

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