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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Vídeos e temas discutidos por Joaquim Luiz Nogueira

Livro Motivação pessoal 


Estrada do sucesso 

O Profissional da vez

O papel das fantasias 





Neste vídeo o Professor e escritor Joaquim Luiz Nogueira fala sobre a construção de contextos sociais favoráveis, tema  de um de seus livros.
veja no link abaixo e digite - Joaquim Luiz Nogueira





Abaixo, o vídeo sobre o livro digital
"Saiba como as motivações propiciam o sucesso pessoal" 




sábado, 22 de dezembro de 2012

A filosofia do filme “O poder além da vida” de (Peaceful Warrior)



      Joaquim Luiz Nogueira 

    Abaixo uma seleção da filosofia deste filme, que numa linha do pensamento oriental, responde muitas das angustias ocidentais, talvez, por essa razão, o ego consumista do século XXI, deve refletir sobre a maneira como agimos em relação a vida.  Vejamos:

    Querer explicação para tudo. Você pensa que sabe mais do que sabe. O conhecimento não é mais que sabedoria. A sabedoria está em fazer;

   Você precisa saber muita coisa antes de compreender o que viu (...) Pode se passar a vida toda sem nunca acordar.

     Ninguém quer que você encontre suas próprias respostas, querem que acredite nas deles  Procure as respostas dentro de você. Esse é  o único lugar que as pessoas podem achar o que precisam.  

    As pessoas não sabem o que elas são, acham que são e depois ficam desapontadas  A mente só serve para dar reflexos, reage a tudo

   O ponto certo de equilíbrio é  eficiente. O treinamento e a vida servem para desenvolver a sabedoria de usar o ponto certo e adquirir o equilíbrio no lugar certo na hora certa

    O lixo está na sua cabeça, a primeira parte do treinamento é aprender a jogar fora o que não precisa  Deve estar presente 100% na experiência (...)   e leva se uma vida inteira praticando (...) para não perder tudo o que acontece a sua volta.

    Esvazie sua mente e jogue fora o lixo que impede você de ver o que realmente importa no momento do aqui e agora  Quando você estiver no aqui e agora vai ficar impressionado com o que pode fazer e como será bem sucedido.

      As vezes é preciso enlouquecer antes de recuperar a sanidade  Quando se tornar um guerreiro vai aprender a meditar em qualquer situação  Quando as emoções assumem o controle você passa agir como um bobo.  

       A primeira percepção do guerreiro é que ele não sabe ( ...) tudo tem um propósito, descubra você qual é.  Sempre tem alguma coisa acontecendo, nada na vida é banal .
   Não existe certo, você nunca vai estar certo, nunca vai estar mais errado do que os outros  O vício complica, você só precisa ter consciência de suas escolhas , ser responsável por suas ideias. 

     Todas as ações têm suas satisfações e  preços  Quem tem dificuldade de amar é quem mais precisa de amor  A morte não é triste, triste é que as pessoas não aproveitam a vida

      Quando tiver medo use uma espada, segure a bem alto e corte todos os laços, elimine arrependimento e medo, todo o resto vive no passado ou no futuro. Um guerreiro não desiste daquilo que ama, ele acha o amor naquilo que faz 

      Um guerreiro não procura a perfeição ou a vitória ou  invulnerabilidade. Ele é totalmente vulnerável e essa é a única coragem  O acidente é seu treinamento, a vida é uma escolha,. Pode se escolher ser uma vitima ou ser o que quiser.

    Um guerreiro age e só um tolo não reage Não existe início, nem chegada, só o caminho. Se não tem o que quer, você sofre e mesmo que consiga o que quer, ainda assim vai sofrer.  

     Não se pode ficar preso as coisas para sempre ( ...) Não pode se entregar aos  sonhos , isto é , entregar ao que nunca teve e nunca vai ter controle, aceite que não pode controlar o que acontece a você . O guerreiro se dedica ao que ele ama (...)  e a felicidade está na jornada, não no destino.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Escolas como contextos de oportunistas

            Joaquim Luiz Nogueira 

    As manchetes dos jornais e telejornais, mais uma vez nos apresentam dor e sofrimento no espaço escolar, nesta semana foi no Estado  de Connecticut  nos Estados Unidos, país, cujo histórico, em fatos semelhantes vem alertando o mundo para a insegurança que predomina nas instituições escolares.
   O massacre da  escola primária de Sandy Hook, em Newton, mostra que a vida  das crianças serviu para que um surtado fizesse  seu dia de fúria, mas, as crianças, acreditamos que essas não eram o estopim de seu ódio, então, o que poderia ter levado um suicida ao espaço escolar?  
      Pressupomos que a facilidade de adentrar naquele espaço escolar com muitas armas tornou-se fator decisivo de escolha em sua mente perturbada, pois, se tinha como objetivo poder chamar a atenção do mundo para sua insignificante vida, não teria nenhum sucesso tentando invadir lugares, cuja entrada, tivesse obstáculos, tais como: rastreadores de metais, seguranças treinados, entre outros.
      Se o fator facilidade de entrada na escola tornou-se decisivo, o mínimo que temos de pensar, na tentativa de evitar que outros oportunistas desequilibrados, possam matar mais crianças, seria oferecer as crianças as mesmas preocupações de segurança que predominam nas instituições bancárias, cuja entrada, em cada agência, conserva várias etapas de dificuldades para que uma pessoa estranha possa chegar ao cofre. 
     Enquanto crianças e educação não significarem capital e futuro  para  países, estados,  municípios e famílias, os espaços escolares continuarão a serem alvos de todo tipo de oportunistas, pois, sabem que esses  lugares  não possuem segurança, apenas professores (as), funcionários (as) diretores(as), que também pagam com a própria vida, numa luta que tem início todo dia na entrada de cada escola. 
      A segurança das crianças jamais deveriam ficar sobrepostas a funções de diretores, funcionários e professores. E agora? Será que teremos de ver essas manchetes novamente para que as escolas se tornem  lugares seguros para trabalhar  e estudar?

“Jovem Mata 20 crianças e a mãe em escola nos  E.U.A”
´Obama chora na TV”
“ Atirador mata 26 em escola primaria nos E.U.A “  

Fonte das manchetes: Folha de S. Paulo  15 de Dezembro 2012

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Saiba como as motivações propiciam o sucesso pessoal (fragmento)


Saiba como as motivações propiciam o sucesso pessoal [Edição Kindle]

Joaquim Luiz Nogueira   



Veja como adquirir o livro: 1º Passo - Entre no site da Amazon Brasil
Clicar no Menu para abaixar o aplicativo de sua opção. é gratuito.




Se  quiser ter o livro para ler em seu PC abaixe o aplicativo que
exemplifico abaixo, escolha no Menu do site da Amazon.




veja alguns aspectos do  sobre  o livro:
     Joaquim Luiz Nogueira 

         Um livro para pessoas motivadas e que desejam saber os motivos que as mantêm  nesse  patamar, mas também, para  aquelas que se alternam entre momentos de otimismo e instantes de negativismos.  Veja alguns trechos da Introdução:
Estamos motivados ou desmotivados? Ambos os sentimentos emanam de contextos que funcionam como elos entre o que já foi experimentado e o que está sendo desejado. Elementos motivadores derivam de valores construídos em campos férteis para a tomada de iniciativas, sejam elas positivas ou negativas.
(...) No decorrer dos capítulos desta obra, serão exemplificadas as diversas finalidades dessas possíveis “bolhas”, que, uma vez geradas, passam a proporcionar, entre outros aspectos, a tranquilidade para planejarmos estratégias e escolhas, e também podem oferecer certa proteção a um estilo de vida pessoal contra situações não aprovadas.
(...)  As incorporações de ideais imaginários, vividos ou ficcionais participam do fator determinante do que conhecemos como escolhas, mas também podem ser frutos do acaso ou até uma maneira de fugirmos da realidade. E, desse modo, este livro buscará abordar a tentativa de controle das multidões a partir de aproximações entre pessoas, sonhos, esperanças e imagens ideais.
        (...) Optamos nesta obra pelas escolhas guiadas pelo coração, cujas orientações apontam possibilidades infinitas e são capazes de ignorar possíveis dificuldades do corpo ou dos contextos em que estamos inseridos. Elas nos despertam sentimentos de liberdade, os quais nos oferecem apoios emocionais, pois são emanados dos ideais numa espécie de corrente que nos puxa junto a eles.
         (...) Esta investigação terá como apoio algumas obras de autores como Slavoj  Zizek, Edgar Morin, Joseph Campbell, Ernst Cassirer, entre outros. O livro tem como norte a busca de amplitude para o tema sucesso, pelo qual tenho interesse e do qual trato também em meus livros Saiba como obter sucesso em contextos sociais diferentes e Saiba como as experiências favorecem o sucesso profissional. Espero aguçar a curiosidade dos leitores também neste trabalho ao aproximar conceitos como sucesso e motivação.





quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Niemeyer e a Catedral de Brasília: uma visão onírica



       Joaquim Luiz Nogueira
     Falar das obras de Oscar Niemeyer nesse momento significa compartilhar de parte do que representou para a mente humana suas obras. Como historiador, vou descrever sobre a importância da Catedral de Brasília, enquanto símbolo urbano, segundo uma visão junguiana:


 “ Hoje em dia,  um número cada vez mais de pessoas, sobretudo as que vivem nas grandes cidades, sofre de uma terrível  sensação de vazio e tédio, como se estivesse à espera de algo que nunca acontece. Cinema, televisão, espetáculos esportivos e agitações políticas podem  distraí-las por algum tempo mas, exaustas e desencantadas, acabam  sempre voltando ao deserto de suas próprias vidas” (FRANZ, in JUNG, p.282).

      A construção de Brasília sob o símbolo de sua Catedral buscou levar a esse projeto de cidade a ideia de equilíbrio, numa tentativa de que as pessoas pudessem  orientar as suas vidas de forma menos instintiva, isto é, não movidas simplesmente por imagens emocionais, excitações sexuais e devaneios excessivos:  
  “Os sentimentos de tédio e apatia de que sofrem hoje os habitantes das grandes cidades (...) O alvo supremo de tal busca é a formação de um relacionamento harmonioso e equilibrado com o self. A mandala circular retrata esse equilíbrio perfeito – encarnado na estrutura da moderna Catedral de Brasília” ( FRANZ, in JUNG, p.283).


   Numa visão mais primitiva, segundo Franz,  as orientações de xamãs e feiticeiros, seriam para que as pessoas de suas tribos não se deixassem dominar por impulsos instintivos ou sexuais, já que poderiam  perder o equilíbrio  que vinha do centro regulador de sua alma. Neste sentido, podemos apresentar o desenho circular que predomina a Catedral como uma tentativa de restauro da receptividade na consciência dos futuros habitantes desta  nova cidade. Vejamos como Jung define o círculo: 

“(...) Jung usou a palavra de origem hindu mandala (círculo mágico)  para designar esse tipo de estrutura, que é uma representação simbólica do “átomo nuclear” da mente humana – cuja essência não conhecemos” FRANZ, in JUNG, p.285).



   A estrutura da Catedral, segundo essa visão da mandala (círculo) buscava restabelecer  o equilíbrio, algo que já estava evidente nas outras grandes cidades  do Brasil e do mundo, isto é,  certo desequilíbrio interior das pessoas em relação ao vazio e o tédio, provocado pelas grandes metrópoles.  

Fonte:JUNG,  Carl G. -  O Homem e seus símbolos

sábado, 1 de dezembro de 2012

O corpo feminino em uma capa da Revista Veja

Joaquim Luiz Nogueira 


      Numa primeira observação podemos ver que o corpo feminino apresentado nesta capa corta a cabeça com uma tarja de cor preta, cuja manchete chama atenção sobre animais de estimação “Sacrificá-los ou deixar que sofram até o fim?”  Dessa maneira as patas dianteiras do animal, ultrapassam  o espaço escuro para se sobrepor ao cabelo feminino.
      Os cabelos longos, semelhantes a um véu cobrem parte de sua boca e seio direito, divididos pelo nariz e queixo, tem um ângulo  inclinado de ombros, enfatizando  a posição de seus olhos para baixo, isto é, na direção de sua mão esquerda, cujo dedo polegar segura o biquíni para baixo. 

    Nesta posição, chama atenção do observador para uma barra de código situada na região de seu corpo que  deveria estar encoberta pelo biquíni. Se  fosse uma simples mercadoria, essa etiqueta nessa posição indicaria que neste momento, uma máquina  estaria mostrando o valor monetário,  o lote  e a data de validade. 
     Esse  corpo feminino é cortado pela capa na altura do joelho, mas de maneira que a perna esquerda se sobrepõe a outra, manifestando que estava dando um passo a frente, cuja a mão esquerda possibilitava a leitura do preço e seu pé esquerdo joga todo o peso  para a perna direita que demonstra firmeza. 
    O lado direito do corpo demonstra normalidade, mas rebaixa-se para que seu oposto possa se elevar com os ombros além de sua boca, que juntamente com seu crânio que desaparece na palavra “sacrifício”. O braço esquerdo se alonga, enquanto seu dedo indicador parece apontar para um chão que não podemos ver, nem afirmar nada sobre essa atitude. É como se tudo dependesse apenas  do valor registrado numa simples barra de valores, cuja as cores  do biquíni  e da blusa, também combina com ela alternando o preto e o branco.

    Da leitura de uma barra que o próprio corpo demonstra desconhecer o valor, sendo necessário exibi-lo para que observadores pudessem interpretá-lo e ao mesmo tempo  atribuí-lo  valores, cuja capa mostra um corpo feminino que  desconhece o lugar em que está pisando e corta a cabeça na altura da testa, como se o  cérebro não participasse dessa ação. 
    ideia da capa é de sacrifício sem pensar o que está fazendo, já que veta a parte do cérebro na imagem. Trata-se de eleger uma parte do corpo feminino como salvadora do restante e que o valor desta, pode dispensar anos de  esforço mental planejando lugares para pisar.  

domingo, 25 de novembro de 2012

Saiba como as motivações propiciam o sucesso pessoal

Esse livro  é uma Edição do Autor em  e- Book 

Autor: Joaquim Luiz Nogueira

Gêneros: Administração /  Desenv. Pessoal

Edição do Autor 

Formato: PDF (Livro Digital)
Número de ISBN  978-85-914755-0-6 











     Atribuir as escolhas humanas como indicadoras de possíveis sucessos profissionais abre um leque de interrogações, que entre tantas outras, tentaremos levantar algumas a partir da questão: o que significa estar motivado? Nessa busca, criamos o termo “bolha imaginária” para tentarmos compreender como os ideais interagem com os indivíduos a ponto de protegê-los numa espécie de cápsula invisível.

Uma vez gerada essa proteção, ela se mantêm e fortalece de acordo com a capacidade de cada um em acreditar naquilo que o conforta. A confiança nessa estrutura ficcional criada pela mente será capaz de fazer brotar sonhos dentro de sonhos, ou seja, sensações que ignoram realidades difíceis.

   Essa obra exemplifica e oferece alguns elementos contextuais que podem proporcionar o diálogo entre os sentidos do corpo e certas situações confrontadas, cujos resultados, podem ter como desfecho o estado motivacional em que se encontrava inserido o indivíduo naquele momento.
     Para mostrar como se constrói a partir da memória a “bolha protetora” o autor mergulha na apropriação de valores culturais e ambientais da aprendizagem infantil, cujas incorporações se somam a vivência na vida adulta, mas, numa espécie de âncora que decide quando e como agir.  



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Botucatu e as guirlandas na sua arquitetura histórica



    Alguns símbolos aparecem em muitas fachadas das casas históricas da cidade de Botucatu, entre eles, a guirlanda é vista facilmente ao passarmos pelas calçadas. Trata-se de um arranjo floral, muito utilizado junto à arquitetura no final do século XIX e início do século XX e incorporava juntamente com outros elementos os traços da Art Nouveau, nascida na França e espalhada em várias fachadas de arquiteturas pelo mundo nesse período 
      .   
    O uso das guirlandas, muito comum também em cemitérios, carrega além de sua beleza enquanto arte, algumas simbologias que remetem o observador para devaneios históricos e psicológicos, que ao defrontar com essas fachadas, questionam seus significados e as possíveis crenças envolvidas.
   Neste aspecto podemos falar no poder da crença como crédito de confiança, algo que prolonga o instante imediato, espécie de elo que liga o homem a dimensões que se encontram distantes de seu corpo, não compreendida por ele, mas com a capacidade para influenciá-lo a partir de palavras e imagens:
“Assim, uma palavra ou uma imagem é simbólica quando  implica alguma coisa além do seu significado manifesto e imediato(...) o homem é incapaz de descrever um ser “divino” (... ) estamos   dando lhe apenas  um nome, que poderá estar baseado em uma crença, mas nunca em uma evidência concreta (...) utilizamos termos simbólicos como representação de conceitos  que não podemos definir ou compreender integralmente. ”(JUNG 2008 pg. 19)   



 

     Os símbolos, assim como as imagens e palavras possuem a capacidade de trazer aquilo que está no passado, ou presente distante, mas admirado, inesquecível e até futurista ao encontro do aqui e agora. São imagens semelhantes aquelas saídas de sonhos, entrelaçadas e sobrepostas que encantam de forma mágica.
    Desse modo, supomos que o homem, por não ter a compreensão suficiente, isto é, um ser incompleto, necessita de sonhos e símbolos para preencher lacunas em sua existência angustiante. Essas pontes oníricas expandem desejos de realizações cujo contexto real não lhe permite a realização, mas, de acordo com o sentido que atribuímos a uma dada situação, podemos obter ajuda extra para a sua resolução, já que também produzimos símbolos:

(...) o homem também produz símbolos, inconsciente e espontaneamente, na forma de sonhos (...) O homem, como podemos  perceber ao refletirmos um instante, nunca percebe plenamente uma coisa ou entende por completo. (...) tudo isso depende do número e da capacidade dos seus sentidos. ”(JUNG 2008 p. 20).
  


    As guirlandas nestas fachadas compõem contextos intrigantes, pois coroam outros símbolos conhecidos por variações de sentido ao longo da história humana: circulo solar, roda, deus sol e outros. Ao serem incorporados nas fachadas das casas, prédios e móveis na segunda metade do século XIX na Europa pela Art Nouveau, acrescentou beleza ao sonho de riqueza e conforto que mais tarde conhecemos como a “Belle Époque”.
      A ideia desse momento, além de outras interpretações, também pode pressupor que em alguns instantes a realidade torna-se tão árdua, que então reagimos de acordo com as sensações visuais ou auditivas e ao incorporarmos a mente, não encontramos respostas adequadas, já que desconhecemos vários aspectos de nossa própria natureza, vejamos isso segundo Jung:
      Além disso, há aspectos inconscientes na nossa percepção da realidade, o primeiro deles é o fato de que, mesmo quando nossos sentidos reagem a fenômenos reais e a sensações visuais e auditivas, tudo isso de certo modo, é transposto da esfera da realidade para a da mente. “Dentro da mente esses fenômenos tornam-se acontecimentos psíquicos cuja natureza radical nos é desconhecida (pois a mente não pode conhecer sua própria substância)  (JUNG 2008 p. 21).
   

      E por não conhecermos integralmente a própria natureza que nos deu forma, temos de criar contextos satisfatórios para satisfazer o relampejo produzido na mente, cuja linguagem se expressa por imagens sobrepostas, de forma a desconsiderar certas dificuldades situadas junto ao corpo e a realidade concreta, assim temos o conflito, que pode manifestar como uma segunda personalidade ou na sobreposição de elementos:

“Geralmente, aspecto inconsciente de um acontecimento nos é revelado por meio de sonhos, onde se manifesta não como um pensamento racional, mas como uma imagem simbólica. (...) Fundamentados nessas observações é que os psicólogos admitem a existência de uma psique inconsciente (...) de duas personalidades dentro do mesmo indivíduo. ”(JUNG 2008 p. 22)
 Devaneios, sonhos, arte, progresso e o moderno deram o tom nas cidades brasileiras no final do século XIX e início do século XX, entre as mais interessantes estão as fachadas de arquiteturas históricas do Belém do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.   


Fonte: JUNG,Carl G. O homem e seus símbolos – Concepção e organização  Carl G. Jung . Trad. Maria Lúcia Pinho 2ªed. Especial- Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Teste seu desempenho profissional


Avalie  seu desempenho como profissional
* Responda  e depois no final veja como foi sua nota 

1)  Diante de um obstáculo (problema)  o que costuma fazer:
A) (    ) parar e  observar os detalhes e inventar outros ângulos para ver o mesmo objeto;
B) (    ) desistir de tudo e começar de novo;      
C) (    ) encarar de frente sem mostrar medo;
D) (    ) não fazer nada e deixar acontecer.

2) Resolver problemas também podem significar que?
A) (    ) Ignoramos as dificuldades;
B) (    ) Somos capazes de contornar as dificuldades;
C) (    ) Devo  pular os problemas e deixá-los para outros resolverem;
D) (    ) Devo isolar os problemas para que outros não vejam.

3) Uma nova linha de visão deve levar em conta:
A) (    ) certas multiplicidades de opções inerentes a todos os problemas  humanos;
B) (    ) provar que não tem saída;
C) (    ) esperar até aparecer uma solução;
D) (    ) fazer qualquer coisa.

4) Para progredirmos temos que?
A) (    ) Nunca demonstrar medo;
B) (    ) Mostrar que sabemos tudo;
C) (    ) Ser capaz de reconhecer os próprios limites;
D) (    ) Ignorar as outras pessoas que estão ao nosso redor.

5) Emprestar do futuro é:
A) (    ) fazer  pressuposições que apontem na direção do  problema, pois é nesse campo quase invisível que as pequenas ações começam a trabalhar  na visão  vindoura;
B) (    ) desistir de tudo e esperar as coisas acontecerem;
C) (    ) ficar esperando algo acontecer;
D) (    ) declarar pessimismo frente à vida.

6) Criar uma nova visão para enfrentar um obstáculo pode ser?
A) (    ) Defender uma única opinião;
B) (    ) Admitir várias possibilidades para enfrentar o obstáculo;
C) (    ) Modificar tudo para começar de novo;
D) (    ) Ignorar o problema e pensar que ele não existe.  

7) Viver a realidade de forma diferente é?
A) (    ) Esquecer do que faz todos os dias;
B) (    ) Não lembrar da rotina;
C) (    ) Não dar importância nas tarefas de todos os dias;
D) (    ) Considerar as  tarefas cotidianas como fragmentos do sonho maior.


8) Estar em dois lugares ao mesmo tempo é:
A) (    ) usar a capacidade humana da mente  para buscar ajuda em outros espaços, sejam eles, reais, virtuais ou imaginários;
B) (    ) ficar fixo num ponto e aguardar a solução;
C) (    ) fugir de todas as preocupações;
D) (    ) trocar de emprego;

9) Mergulhar no espetáculo é:
A) (    ) prestar atenção nas pequenas coisas que experimentamos a cada instante que nos encontramos em sintonia com nossos sonhos, metas ou desejos;
B) (    ) trabalhar todos os dias;
C) (    ) permanecer sempre nas mesmas tarefas;
D) (    ) desistir de lutar.

10) Sensações de devaneios ou fantasias servem para?
A) (    ) Um mergulho prazeroso em locais ideais;
B) (    ) Uma forma de não ter problemas;
C) (    ) fazer experiências reais;
D) (    ) ver o futuro.

11) Pode ser um exemplo de luz que ilumina o  caminho:
A) (    ) sentir que é amado por outro ter amigos e  sensações  de segurança;
B) (    ) não ter amigos;
C) (    ) ser odiado por muitos;
D) (    ) não ser amado por ninguém.

12) Somos competentes quando:
A) (    ) em períodos de dificuldades, ninguém precisa de nossa ajuda;
B) (    ) em momentos de dificuldades na empresa, na comunidade ou no lugar que partilhado com outras pessoas, todos correm a nossa procura para perguntar o que fazer;
C) (    ) permanecemos muito longe das pessoas;
D) (    ) resolvemos fazer tudo sozinho.

13) Reconhecer que  o universo é infinito significa:
A) (    ) saber que temos de aprender todos os dias e reconhecer que não somos perfeitos;
B) (    ) compreendermos que sabemos todos os segredos do universo;
C) (    ) reconhecermos que somos perfeitos;
D) (    ) saber que não temos mais nada para aprender.

14) Quando temos de fazer a mudança da lente pela qual vemos o mundo?
A) (    ) ) quando temos apoio de todos;
B) (    ) quando tudo está perfeito;
C) (    ) quando sentimos que a maioria das coisas em que estamos empenhados em fazer não têm aprovação daqueles que nos cercam;
D) (    ) quando não temos problemas.

15) Vivemos num mundo para além das palavras quando:
A) (    ) não encontramos um amigo;
B) (    )  estamos raivosos;
C) (    )  não sentimos o perfume da infância;
D) (    )  ouvimos  canções preferidas ou ficamos diante de um pôr do sol; etc.


Gabarito:
(1-A)  (2-B)  (3-A) (4-C) (5-A)
(6-B)  (7-D)  (8-A) (9-A) (10-A)
(11-A)  (12-B)  (13-A) (14-C) (15-D)

Obs. Se você não teve dificuldades e acertou todas, parabéns, está preparado para vencer problemas;
- A certou 10 ou mais, ótimo, apenas verifique suas respostas erradas e tente refletir sobre elas;
- Acertou menos que 10 questões e trabalha com pessoas, recomendamos que faça atualizações, pois será necessário para resolver problemas de relacionamentos sociais.


Saiba mais   www.autoresfree.com.br 


sábado, 3 de novembro de 2012

Homem, e suas etnias: uma pesquisa em processo


         A partir do Homem Primitivo, Erectus, Autralopithecus , Neandertais, Homem de Pequim, Habilis, Sapiens e Homens modernos. 
    Ao longo de milhares de anos o crânio sofre diversas mudanças, no inicio, podemos verificar nos autralopithecus, mandíbulas alargadas, bochechas em círculos e mandíbulas fortes, enquanto os olhos são reforçados na estrutura de ossos que sobressaltavam como escudos. A vantagem dessa estrutura estava na proteção dos olhos contra possíveis choques, brigas e capacidade de mastigação de vegetais, frutos e raízes, já que as ferramentas surgiram apenas em fases neolíticas. Veja abaixo uma possível matriz de sete crânios:


Quando os crânios  sofreram transformações, a estrutura ocular também de alguma maneira fez ajustes e de acordo com as regiões, surgiram formas diferenciadas, porém visíveis com certa sensibilidade na observação:  


Nesse sentido, além dos formatos dos crânios, devemos observar também as diversas variações apresentadas pelos olhos, veja abaixo algumas pressuposições a partir da pesquisa:  


    Assim, criamos algumas matrizes cujas transformações cranianas são bastante visíveis e agrupamos por características:
a)    Cro-magnon, mediterrâneos e nórdicos europeus, com queixos finos e aumento do crânio na vertical;
b)    Mongol, verticalidade do crânio mais acentuada e queixo fino acentuado;
c)   Homem de Pequim, queixo arredondado e largo, com aumento das mandíbulas na horizontal e certos traços do Erectus;
d)    Orla do mediterrâneo, com crânios que buscam uniformidades
e)  Povo de Luzia no Brasil, mandíbulas medias, crânio verticalizado acima da testa e bochechas arredondadas. 



Em seguida, passamos a fazer um mapeamento dos diferentes tipos de olhos ao longo dos continentes, nomeando características e possíveis etnias e a partir daí, tentamos criar algumas matrizes:


Nesse sentido, o continente americano, devido a diversas correntes de povoamento, advindas de muitas etnias ao longo de milhares de anos, temos uma variedade muito grande de formatos, cuja classificação segue modelos dos povos dos continentes africano, asiático e europeu.


Pesquisa em desenvolvimento
Joaquim Luiz Nogueira 







quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A criatividade na propaganda


        De acordo com o publicitário  Sérgio Amado, entrevistado  pela Folha de S. Paulo  na Revista  Folha Top of  Mind  2012,  a chamada qualidade  criativa  pode se apresentar de forma que  “ o que é ótimo para um pode não agradar outro”. Desse modo, enfatiza o publicitário “o bom profissional é aquele que não tem os vícios da profissão, isto é, não busca sempre as mesmas fontes”. 
      Nesse aspecto  a Revista  Folha Top of  Mind  2012 destacou em suas páginas as propagandas de maior sucesso e os slogans   das marcas, com o segredo das agencias publicitárias para assegurar o top dos produtos, vejamos algumas idéias:
- Para não saturar as pessoas e a marca “OMO” a agência publicitária esclarece que “deve ter rodízio de criação e renovação do mesmo”;
- A necessidade de trabalhar com lema, são defendidos pelos publicitários da “COLGATE” que falam em necessidade de inovar sempre com um sorriso; 
- Na “COCA COLA”, segundo os idealizadores da marca, ”o desafio é descobrir coisas relevantes para as pessoas”. De forma semelhante, a propaganda do aparelho de barbear, também nos fala da necessidade em “evitar se apresentar com a cara de ontem”.
- Segundo os publicitários responsáveis pelas marcas no ramo de TV por assinaturas, destacam a capacidade para desconstruir  problemas, para que as pessoas possam  ter o reconhecimento de que  nossas soluções fazem a diferença.
- Para o sucesso da marca “REXONA” seus publicitários enfatizam  que  “O modo de hoje é proteção e que  a marca é como um filho, ela  tem personalidade e herança , isto é,  quanto mais você conhece, mais você é capaz de identificar os próximos movimentos.
- A dica dos publicitários que trabalham com ventiladores  está em comunicar a inovação como a base do sucesso e da manutenção da liderança. Sendo a  missão principal: explicar as inovações e agregar uma base jovial.
- E para o sucesso da “POUPANÇA”  os publicitários trabalham com a materialização  do alto astral, e este,  ligado ao futuro. A ideia de trazer o novo, lançar tendências e estar sempre inovando também foi lembrado pelas agências de publicidades da “CERVEJA”.
- Para os publicitários da  Agência Remix ,  mais do que entender o cliente, tem de prestar serviço, enquanto nos esclarecem os responsáveis pela marca  “SANSUNG”  de que  a aspiração se materializa no que é possível, ou seja,  da necessidade em  conseguirmos fazer  as convergências entre diferentes  linhas de portfólios.
- Na propaganda do “CARTÂO DE CRÈDITO”, a equipe publicitária enfatiza a importância de  incentivar comportamentos saudáveis  por decretos positivos e os publicitários da “BRADESCO SEGUROS”  nos comunicam que as vitórias são resultados de uma política transparente que busca adequar seus produtos  a todas as classes sociais e a necessidade dos consumidores 
- A “CVC” destaca que quando as pessoas pensam em fugir, só uma marca passa pela cabeça delas, e que, cuidar de cada detalhe pode garantir a satisfação do cliente.
- A “SADIA” – fala de estratégias que vai de encontro com o novo consumidor e as novas tendências, mas  com a  ajuda  da comunicação deles. Falar de uma forma que marque as pessoas é a estratégia também usada pelos publicitários do “EXTRA e  CARREFOUR”.
- Os publicitários da “CORAL” enfatizaram que ao restaurar a pintura das fachadas com ajuda da comunidade, traz de volta o  otimismo. E para terminar, vamos ficar com as palavras da “COCA COLA e das CERVEJAS”  que pregam a necessidade de reinventarmos a promessa de felicidade e  estimularmos  as pessoas a se engajarem em atividades  associadas a felicidade, em  momentos alegres e cômicos. 


 Joaquim Luiz Nogueira
Professor e escritor, Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUCSP, graduado em História e Pedagogia, autor dos livros “ saiba como obter sucesso em contextos sociais diferentes e Saiba como as experiências favorecem o sucesso profissional

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