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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

O que a Astrologia recomenda na véspera do Natal

Joaquim Luiz Nogueira 

Astral muito suave! Cheio de promessas de encontros felizes, aporte  nas surpresas. Mostre todo o seu potencial, pois os aplausos devem seguir seus esforços. A família pode perpetuar um pouco sua paz.
Movimento, criatividade e inovação se somam a seu favor. Engenhoso(a), irá dar sua contribuição para um dia mais feliz. Tenha calma ao lidar com mazelas menores do cotidiano e mais atenção aos chamados de seu organismo.
Segure a onda da impulsividade alheia! Precisa haver mais generosidade na vida íntima. Fique antenado com o que há de mais atual, evite disputas com familiares. Faça escolhas entre o que é durável e aquilo que é passageiro.
Vale serem menos rígidos com os mais próximos, enquanto, Lua e Marte sinalizam risco de gastos por impulsos. Lembre-se que o melhor será o descanso depois de tudo e que os laços de amizades não darão conta dos elementos surpresas da vida.  

Fonte: Folha de São Paulo, 24 de dezembro 2014  caderno C5  Ilustrada.  

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Reprovação e abandono escolar


Prof. Joaquim Luiz Nogueira

De acordo com reportagem da Folha de São Paulo de 18 de dezembro de 2014, as taxas de reprovação e abandono em 2013 no Ensino Fundamental (1º ao 9º) nas redes públicas foram as seguintes:


Ret. Rendimento
Ret. Abandono
Percentual de Retidos total
Rede Pública do Brasil
9,4%
2,6%
12%
Rede Municipal de São Paulo
2,2%
1,7%
3,9%
Rede Estadual de São Paulo
4,5%
1,6%
6,1%

Para Prof. Doutora, Andrea Ramal, que foi entrevistada pela Folha, “Reprovar não é solução, mas aprovar quem não aprendeu pode ter efeitos ainda piores para os estudantes” E podemos acrescentar que buscar resultados sem investimentos de infraestrutura nas escolas, sem melhorar as condições de trabalho dos professores e das famílias, só restará esta competição por resultados e números entre as redes, cujos perdedores da vontade e da motivação, não são apenas os alunos, mas os docentes, funcionários, gestores e empregadores.

Observando esses números da tabela acima e as escolas em que trabalhamos, logo imaginamos que uma aprovação de 88% dos alunos do Ensino Fundamental (1º ao 9º) significa um trabalho árduo de todos os envolvidos, pois, um grande percentual desses que foram promovidos carregam lacunas, cuja pedagogia moderna classifica como “alunos com tempo de aprendizagem diferente”

E que em 2014, surgiram classes de alunos retidos por aprendizagem e abandono do ano anterior, somados aos que apresentaram lacunas devido o tempo de aprendizagem e uns poucos que se enquadram como alunos com idade e aprendizagem adequados ao ano escolar em que estão matriculados.

Ainda, pensando em 2014, vamos acrescentar as condições de dupla e tripla jornada dos professores que frequentam diversas escolas e redes públicas  diferentes, somando uma quantidade de Diários de classes que explica muito sobre a qualidade de ensino, sendo comum, usar qualquer pedaço de tempo na classe ou na sala dos professores, para buscar entender a direção que deve tomar dentro da escola, ou seja, se vai para direita, esquerda ou sair correndo para não ficar com falta na outra escola.

 Esse contexto não é desastroso somente no sentido da não - aprendizagem adequada de crianças, jovens e adolescentes. O efeito lacuna de aprendizagem já chegou à graduação, nos cursos que formam docentes, muitos foram aprovados em concurso público de professor e para pesadelo de gestores estão na escola. Vejamos algumas das falhas desses profissionais:
- não levantam cedo;
- não cumprem horário de chegada à escola, chega correndo junto com os alunos;
- não preenchem diários de classe porque não sabe fazer chamada;
- São contra avaliação de alunos, pois isso não faz sentido para eles;
- Estão sempre escolhendo dias letivos para faltar na escola;

De outro lado, o sistema político brasileiro, que desde a Independência do Brasil vem buscando alternativas e conceitos que possam identificar este povo, de alguma forma, em diferentes momentos históricos, resolveram entrelaçar interesses de banqueiros nacionais e internacionais com educação. O resultado desta colheita vem em números de retidos, abandonos escolares, drogados, violência, miséria de toda espécie.

De quem é a culpa? As crianças, adolescentes e os jovens até 18 anos, esses, não respondem por eles, estão interpretados pela Lei do Menor como parte da sociedade com muitos direitos e poucos deveres. Os políticos? Claro que não, na hierarquia, eles estão no topo e a maioria não sabe o que é escola pública. Portanto, a culpa seria das famílias daqueles que estudam nessas redes? Também não! Responderia o representante dos políticos. Famílias significam muitos votos, logo, também está protegida. E agora, só resta uma instituição que tudo indica foi criada para atender as necessidades de um povo, e que no caso brasileiro, atende aos interesses daqueles descritos por Jean Jaques Rousseau: “os homens nos salões de Paris fazem discursos que não correspondem as suas ações”.

Concluindo, quantos interesses estão no pano de fundo da Educação no Brasil, Se você é professor da rede pública e ainda cumpre com seu dever de ensinar, avaliar, planejar, pesquisar, atualizar conhecimento, cumprir horário de trabalho e entregar documentos preenchidos. Observem seus colegas que chegaram na rede pública nos últimos anos e os alunos cujo seu trabalho tentou ajudar.  Quantas mudanças? O mundo agora é outro?  Prepare-se para o FEEDBACK e a devolutiva, pois  você será convencido que precisa colaborar com os colegas e juntos fazerem uma avaliação 360º.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Professor auxiliar e Tempos de aprendizagem


Prof. Joaquim Luiz Nogueira 

De acordo com a Resolução SE nº 02, de 12-1-2012 Artigo 1º - Dentre os mecanismos de apoio aos processos de ensino, os estudos de recuperação devem ser oferecidos pela escola para assegurar ao aluno o direito de aprender e de concluir seus estudos dentro do itinerário regular do ensino fundamental ou médio previsto em lei.
O Artigo 3º desta Resolução diz que a unidade escolar poderá, na conformidade dos seus recursos materiais e humanos, dispor, a partir de 2012, dos seguintes mecanismos de apoio escolar:
Usar a Recuperação Contínua e a atuação de Professor Auxiliar em classe regular do ensino fundamental e médio. Esse profissional deverá apoiar o professor responsável pela classe ou disciplina no desenvolvimento de atividades de ensino e de aprendizagem, em especial as de recuperação contínua com vistas à superação de dificuldades e necessidades identificadas em seu percurso escolar.
Segundo essa Resolução, esses professores atuarão, no decorrer do ano letivo, em apoio ao docente responsável pela disciplina, na organização, desenvolvimento e avaliação das atividades de ensino e de aprendizagem, em especial as de recuperação contínua.
A Resolução SE 53, de 2-10-2014 fala que é de pleno direito do aluno a apropriação do currículo escolar, de forma contínua e exitosa, subsidiada por tempos de aprendizagem e mecanismos de apoio adequados. Esse termo, ainda não é bem compreendido pelos professores, segundo Elen Campos Caiado, Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia da Equipe Brasil Escola, que enfatiza o problema da seguinte maneira:
Ao trabalhar com uma turma composta por alunos que possuem diferentes ritmos de aprendizagem, professores que passaram por essa vivência tiveram resultados positivos a partir do instante que começaram a aplicar diversas atividades, de conteúdos diferentes ou iguais, na mesma turma, respeitando o tempo de cada criança.
Para Elen, recomenda-se também:
 A mudança da rotina diária, colocando os alunos para trabalharem em forma de grupo, dupla, individual, ambientes e atividades diferenciadas como laboratórios, teatros, quadra, jogos didáticos, dança, música, etc., variando conforme a necessidade, tornando a aula diferente e prazerosa. Vale ressaltar que a criatividade do professor é um dos pontos chaves para lidar com esse tipo de situação.   
Segundo João Alberto da Silva, evidencia-se que um dos fatores que mais sofre problemas é o tempo da aprendizagem. O aprender é resultado de uma série de fatores que se relacionam com o conhecimento prévio, as ações e coordenações do sujeito, aspectos afetivos e sociais. Contudo, esse processo acontece em um indivíduo específico, com características próprias, que o constituem enquanto sujeito psicológico e, portanto, carregado de subjetividade. Assim sendo, o tempo da aprendizagem é um tempo do aluno, um tempo determinado por uma série de acontecimentos em um sujeito específico.
Desse modo, Silva acrescenta que  ‘os conteúdos programáticos constituem-se como o fator que determina o desenrolar das atividades da sala de aula, inclusive o tempo da aprendizagem. Em resumo, a aprendizagem é oriunda exclusivamente do ensino e o aluno é mero produto daquilo que o professor apresenta. Todavia, o tempo de aprender é o tempo do sujeito e de seu desenvolvimento e não o tempo das leis e dos conteúdos”.
Para a A Resolução SE 53 em seu Parágrafo único – A reorganização do ensino em três Ciclos de Aprendizagem, a que se refere, visa a propiciar condições pedagógicas para que crianças e adolescentes obtenham mais oportunidades de ser eficazmente atendidos em suas necessidades, viabilizando-lhes tempos de aprendizagem adaptados a suas características individuais.

 Resolução SE 53, de 2-10-2014
Resolução SE nº 02, de 12-1-2012


Um artista de visões diferentes em São Paulo


A obra de arte como mecanismo de provocar mudanças pode ser uma das intenções de John Barker e dos curadores da 31ª Bienal de Artes de São Paulo, quando decidiram expor ao público brasileiro, esta visão caótica que joga para o observador, a responsabilidade de buscar sentido.
 Mesmo que o observador não tenha conhecimento das pessoas famosas envolvidas na trama pelo artista (Rei Juan Carlos e a feminista boliviana Domitila Barrios), a imagem assombra pelo contraste ao inverter a ordem biológica na trama de conotação sexual.
No livro de Slavoj Zizek  “Bem vindos ao deserto do real”,  ele comenta que quando se tem pressa para mudar uma sociedade a partir da opinião pública das massas, alguns terroristas fazem opção por bombas, que segundo ele, a intenção é de sacudir os indivíduos usando meios não convencionais.
Dessa maneira, a obra de arte de Barker nos provoca ao inverter a ordem das relações, que numa leitura de percurso de baixo para cima, temos diversos capacetes de soldados com furos semelhantes a tiros ou pancadas, ou seja, destruídos e a figura do Rei logo acima deles em uma posição nada confortável, já que está vomitando vegetais sobre aqueles símbolos que estão se desfazendo.
Acima do Rei, aparece a figura da líder trabalhista e feminista usando um capacete semelhante àqueles usados por trabalhadores, sugestionando que as mulheres ingressaram no mercado de trabalho e ganharam força com as líderes feministas, sobrepondo-se aos valores monárquicos.

E por último, um cão com as orelhas atentas, agarra-se a mulher numa posição de conotação sexual, manifesta alegria ao estar no topo da inversão  construída pelo artista, e uma conclusão ingênua, talvez, arriscaria pensar sobre a História Social e os avanços pós monarquias no mundo, cuja derrota dos soldados nazistas foram seguidas pela queda do prestígio das monarquias e pelo sucesso das mulheres no mundo do trabalho e os avanços na defesa do direito dos animais na atualidade. 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Evolução da Avaliação Escolar

Avaliação por descrição
1930 - 1945 
* trata-se de avaliar pensando em um objetivo;


Avaliação como juízo de valor 
* É o juízo de valor sobre os resultados
Esta se distribuiu em duas:
- Somativa
- Formativa 



Neste aspecto veio as novas ideias sobre o que significa avaliar, veja abaixo:



As forças armadas criaram o teste de QI e logo chegou nas escolas como forma de avaliar pessoas.


E, atualmente, a triangulação representa muito o que enfrentamos no cotidiano da escola.




E na pedagogia da competência temos a situação da aprendizagem planejada com foco na competência a ser avaliada.