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sábado, 29 de junho de 2013

O ano de 1969: o Brasil sob o olhar da Revista O Cruzeiro

A Revista  "O Cruzeiro" (07 de agosto de 1969) trouxe em sua capa imagens do homem pisando na lua e com uma chamada (Depois da lua, Marte).  


O símbolo da Apollo 11 era uma grande Águia, pisando na lua.


A televisão era chamada de máscara Negra.


A margarina pegava carona nas imagens espaciais.


A Alemanha lançava uma moeda chamada  Lunares.


O Estado de São Paulo gastava 1 trilhão e meio de cruzeiros na Educação. 


O Câncer já preocupava muito segundo o quadro do Amigo da Onça



O vício do café era elogiado.


E o sucesso estava com o cigarro hollywood.










domingo, 16 de junho de 2013

O que devemos aprender sobre a vida em diversidade pode estar no Serengueti africano.

     Frases como: “Migrar ou morrer” ou “Nada se perde e tudo se aproveita” ou “Viver cada dia como se fosse o último”, "aproveitar as oportunidades que o ambiente oferece", "ser pequeno e forte ao mesmo tempo",  "aparentar coragem ao multiplicar fraquezas" "sobreviver para viver". São lemas do cotidiano do Serengueti africano. 


   Serengueti, uma região da África que concentra uma das maiores diversidade de vida animal no mundo. Nesta área, os homens primitivos tiveram sucesso como espécie e aprenderam a criar as primeiras ferramentas e a dominar o fogo. 


   E neste território ainda encontramos grandes exemplos de uma vida na diversidade, isto é, cada espécie se concentra na capacidade de sobrevivência por competências e habilidades perfeitas, por exemplo, os gnus se especializaram em viver como uma das maiores manadas da terra. Suas vidas dependem de resistência, flexibilidade, velocidade e do mapa instintivo, presente no sistema nervoso de cada animal, que na busca de água e comida são capazes de ignorarem qualquer perigo que possa estar em seu caminho, a regra é sempre seguir em frente, mesmo que muitos deles morram ao longo da jornada. 


    Os búfalos são exemplos de trabalho em equipe, capazes de ajudar outro da mesma espécie em caso de pedido de socorro. A manada retorna e enfrentam todos juntos os inimigos. Trata-se de um animal temido até pelos grandes leões e que no auge de suas forças físicas mostram que podem ajudar outros a sobreviverem.

   Os leões, de hábitos carnívoros, caçam em equipe e a lei do mais forte prevalece no momento da alimentação, assim como, na liderança do grupo.


    A chita, animal de velocidade invejável aposta nesta habilidade para obter sucesso e para isso calcula os riscos antes de cada tentativa.  

 

     As zebras perceberam ao longo do tempo que suas listras os camuflavam de seus inimigos, então, todas juntas confundem seus predadores e aliado a velocidade de cada animal desencorajam aqueles que buscam presas frágeis. 


   Os babuínos especializaram em hábitos alimentares variados que abrangem de raízes e frutos até filhotes de outros animais, assim como na vida em grupo com laços bem definidos de submissões entre os membros que lideram o bando. 


    As girafas, logo desperta o observador pela capacidade de se alimentar em alturas nas quais eliminam a concorrência, desse modo, não necessitam migrar de uma região para outra, apenas devem encontrar um bosque e fazer a defesa do mesmo. 

     Quanto aos rinocerontes, basta olharmos para a posição de seu chifre, e logo, sabe que seus inimigos devem respeitá-lo a partir de sua aparência. 

    E os elefantes, esses são majestades pela força e grandeza, capazes de intimidar qualquer outro animal a partir do movimento de uma estrutura pesada em todos os sentidos.  


   Os crocodilos, mestres dos rios e sabem aproveitar as oportunidades neste território. Eles esperam as grandes manadas na fonte de água, pois todos precisam saciar a sede ou atravessar o rio em busca de novas pastagens. 
   



    As travessias das grandes manadas contra os crocodilos famintos são verdadeiras apostas na sorte, quando milhares se jogam na água esperando que um colega ocupe á atenção das feras enquanto outros animais tenham sucesso. 


    É a natureza da correnteza do rio em alguns momentos e o fogo em outros que podem decidir quem vive ou morre nesta região. O fogo renova as pastagens e as chuvas fazem brotar a vida, assim, é o movimento que faz a diferença, pois de alguma maneira, cada espécie teve que se adaptar para sobreviver nesta savana. 


     Dos antílopes aos elefantes a palavra de ordem significa não ficarem doentes ou velhos, pois neste espaço selvagem, aqueles que não podem se defenderem ou buscarem seus próprios alimentos, logo se transformam em alvos para carnívoros e carniceiros. 



   Animais como hienas e cães selvagens estão sempre buscando oportunidades, são especialistas em roubar alimentos e filhotes dos outros, pois suas sobrevivências dependem daquilo que podem encontrar, então, toda oportunidade é aproveitada. 



    Viver neste lugar significa aprender a tirar proveito do ambiente que os rodeiam, vejamos como as tribos masai se adaptaram com sucesso ao encontrarem meios de sobrevivências junto aos animais, principalmente o gado bovino que lhes oferecem desde o leite até o sangue e algumas vezes misturam esses dois e tomam logo de manhã.


   É dos animais que eles retiram o leite, o sangue e a carne para sobreviverem.Trata-se de uma cultura adaptada ao contexto do   serengueti, lugar, cuja vida significa aproveitar as oportunidades, aassim como as hienas, cães, aves de rapinas e crocodilos.
   

  Ser pequeno e forte ao mesmo tempo, característica que garante êxito, isto é,    cada espécime   viva,  deve aparentar coragem ao multiplicar fraquezas e transformá-las em demonstrações de idealismo, que no fundo sabem que estão blefando.






sábado, 8 de junho de 2013

Análise do filme Idiocracia: o mundo governado por idiotas


A previsão era de um futuro mais civilizado e mais inteligente, mas de repente tomou um rumo diferente em direção ao emburrecimento.  Sem predador natural para diminuir a manada segundo o filme, a evolução não compensava a inteligência e a recompensa era para aqueles que reproduziam mais, assim os inteligentes tornaram-se apenas elementos para estudo de caso no Projeto de hibernação humana.

Queda na Inteligência ao longo dos séculos

        

Esse projeto congelou no seu apogeu um homem do exército considerado de inteligência média entre todas as avaliações e uma prostituta, ambos escolhidos para participarem do programa secreto dos militares. A ideia era congelar os indivíduos por um ano e caso a experiência desse certo, os humanos poderiam ser armazenados infinitamente, já que o mundo passava por uma crise na produção natural de crianças. Mas o projeto militar sofreu um golpe e todo o prédio foi destruído, sendo assim, ao passar dos anos a sociedade foi perdendo a inteligência até ao ponto que não conseguiam mais resolver os problemas mais básicos de suas vidas em 2505, tais como:
A montanha de lixo em torno da cidade que provocou a grande inundação de lixo nas casas. 

A Televisão de 2505

O mundo criou um idioma entre gírias e dialetos de várias tribos e o homem que saiu do congelamento de centenas de anos após o desmoronamento da montanha de lixo, agora tinha grandes dificuldades para se comunicar novamente. Neste momento de 2505, falar educadamente a língua era ofensa imediata aos habitantes daquelas ruas, cujos preconceitos contra gays eram elevados nesse futuro e falar na língua culta do passado caracterizava ser gay.  

O hospital Deus nos Acuda (tradução do filme) e o seu  centro de saúde chamado  inferno, onde todo paciente tinha um código de barras no braço para serem atendidos. 
OLTDOOR de cigarro  “Se você não fuma esta marca dane–se” (tradução do filme)

O filme que estava em primeiro lugar de audiência chamava-se “bunda” e ganhou Oscar de melhor roteiro com 90 minutos de duração apenas com essa imagem na tela.
Obs. Essa imagem prefiro não exibir aqui. 

Segundo o filme, no futuro a justiça não era só cega, mas também retardada. 
Teste de aptidão no futuro 

Outras imagens interessantes do filme: 
O dinheiro do futuro 
Painel da recepcionista do hospital com desenhos que indicavam o lugar para onde enviar o paciente.

Conclusão

O filme tem certo sentido no início e até os 46 minutos, depois o roteiro não consegue encontrar criatividade e perde a qualidade, transformando em uma comédia muito infantilizada, já que as máquinas continuavam a oferecer elementos de inteligência, tais como, detectar as pessoas pela leitura de  barras localizadas nas pessoas.  A água potável foi substituída por outro líquido verde que saia das torneiras, produto que era fabricado por uma grande empresa e também usado para irrigação das lavouras, problema solucionado pelo homem que ficou congelado e acordou no futuro. 

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