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sábado, 25 de dezembro de 2010

Os pescadores de fim de ano

JANEIRO DE 2012/ TARDE DE PESCARIA NA LAGOA
Agradeço a parceria e a amizade do meu amigo João e do Marcelo, que participaram desta aventura inédita.... Agradeço a hospitalidade e o companheirismo do grande parceiro de pescaria Manoel, que nos guiou rumo a Lagoa....
É hora das traíras grandes na lagoa.... Meu amigo João aguarda os grandes lobos, diante de um luar que anuncia a noite de pescaria..
Ver o pôr do sol da lagoa .....Não tem preço e lembro de meu amigo de trabalho que diz " Melhor um dia mal pescado do que um dia bem trabalhado"...


Veja abaixo imagens de outras pescarias em 2010 e 2011..
Uma lagoa inesquecível, para aventureiros que gostam de uma pescaria, acompanhada de muita natureza, conheça essa lagoa. 2010/2011


No ano de 2010, João Delfiol Neto, Joaquim Luiz Nogueira, Manuel Luis Del Fiol e Marcelo Martins Del Fiol, estiveram no rio Ribeirão Branco, Nova Aliança MT, para uma grande pescaria.

Após longas horas de espera nas margens do rio, experimentamos um belo fim de tarde com a sinfonia de sapos e saracuras. O barulho das águas movimentava nosso olhar durante a noite, enquanto velhas histórias de aventuras eram contadas pelos pescadores.
A pescaria marcou o encontro de grandes amigos com a lembrança do passado. E os peixes? Não foram muitos, mais todos pegaram e assim esperamos outras aventuras.

domingo, 12 de dezembro de 2010

A Pedagogia e os sinais dos tempos



Folha de São Paulo caderno A - pg.2 12/12/2010

Joaquim Luiz Nogueira
Observe, reflita e compare ... as imagens e as notícias da mídia

Professor morre esfaqueado por aluno em instituição particular de Belo Horizonte

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/842324-professor-morre-esfaqueado-por-aluno-em-instituicao-particular-de-belo-horizonte.shtml (acesso em 12/12/2010)

Professor é agredido por aluno em universidade na Zona Norte de SP

Vítima sofreu lesões no braço e no rosto e precisou ser levado a hospital.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/12/professor-e-agredido-por-aluno-em-universidade-na-zona-norte-de-sp.html (acesso em 12/12/2010}

Professor é agredido por aluno dentro de escola em Itu (SP); estudante é suspenso
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/753286-professor-e-agredido-por-aluno-dentro-de-escola-em-itu-sp-estudante-e-suspenso.shtml (acesso em 12/12/2010)

Professor é agredido com soco por aluno adolescente em Constantina (RS)

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/840029-professor-e-agredido-com-soco-por-aluno-adolescente-em-constantina-rs.shtml (acesso em 12/12/2010)

Professor agredido por aluno

Um aluno, de 17 anos, agrediu um professor, de 30,

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=210E0DFF-C20F-457C-940F-1E2E740EF534&channelid=ED40E6C1-FF04-4FB3-A203-5B4BE438007E (acesso em 12/12/2010)

Professor agredido por tio de aluno à porta da escola

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1141989 (acesso em 12/12/2010)

Fontes:

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.studiumensinofundamental.com.br/dados/image/09102009.jpg&imgrefurl=http://www.studiumensinofundamental.com

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWuXiqrhsJsrvXUC_Vt9t-PfULHuej5dsHkU1UlmToE-vR_5P0oM2_YomohzYIvKdVAYVlXZq0_eJUk7PrMzuQRzK8tDDN2k-jEFqYD7lfOu4itVv1-T147q2bnyW1TcHXIthj90gUo2Um/s1600/Untitled-1.jpg&imgref


domingo, 28 de novembro de 2010

Pedagogia do agricultor pobre e os professores

Joaquim Luiz Nogueira

O agricultor pobre tem uma teoria sobre sua terra e o plantio, porque antes de semear verifica a qualidade do solo e se diagnosticar que não está bom, rapidamente compra mais adubo ou calcário, mesmo sem dinheiro, pois nesta terra ele jogará todo o seu sonho. Depois, consulta o céu e a estação do ano, imagina ser favorável para tal produto nascer e se desenvolver até a colheita.
Após a plantação nascer, ele observa quais sementes nasceram em locais difíceis e correndo na direção delas, livra-as de todos os galhos que as sufocam, e com os próprios pés arrasta a terra e ampara as frágeis plantinhas. Ainda preocupado, busca água para refrescá-las e até mais adubo.
Na visão do agricultor pobre a plantação só terá sucesso se as condições do solo e as chuvas lhe proporcionarem as oportunidades para o desenvolvimento de cada planta e ele, como bom profissional, vencer as ervas daninhas e as pragas, isto é, oferecer todas as condições necessárias para o desenvolvimento pleno de suas plantinhas, mesmo que em algum momento seja preciso acreditar e ter muita fé.

E os professores? Esses, por não terem as condições apropriadas para trabalhar na maioria das escolas, já que trabalham sozinhos e com um número muito grande de alunos por sala, alguns chegam a lecionar em até 22 classes por semana, não tem como oferecer ajuda a todos os educandos.
Desse modo, não tendo condições adequadas para trabalhar com todos, esses mestres jogaram seus ideais no chão da sala e imploram aos alunos que obedeçam, que estudem e se esforcem, porque ali se encontra um profissional que espera ver seus sonhos respeitados.

sábado, 13 de novembro de 2010

Pedagogia dos cenários alternativos


Charge Folha de São Paulo A2 sexta feira, 12 de novembro de 2010
Primeiro cenário:
De acordo com Nadal[1], “(...) a construção de práticas educativas novas e diferenciadas na escola pública passa pelo posicionamento profissional critico e reflexivo do professor” Trata-se do professor pesquisador, aquele que observa o que passa ao seu redor, registra e busca respostas para enfrentar o problema dele, de seus alunos e da escola.
Segundo cenário:
Slavoj Zizek[2], nos fala em: cenários históricos alternativos (...) campo dos múltiplos caminhos (...) ideais privados de felicidade (...) o outro idealizado. Esses conceitos empregados por Zizek podem ser encontrados também na educação a partir dos profissionais que estão afastados da sala de aula e que discursam ou escrevem com base em cenários alternativos. Assim, apontam vários caminhos e falam sobre professores ideais e alunos ideais.
O primeiro cenário também é dificultado pela desvalorização da profissão de professor, que por falta de matérias interessantes na mídia televisiva, o ano de 2010 vem sendo marcante por apresentar aos telespectadores uma visão que os profissionais da educação batem em criança, não usam a criatividade e que frequentemente apanham dos alunos. Desse modo, juntamente com os baixos salários, os docentes das escolas públicas se encontram sem inspirações para se tornarem pesquisadores, salvo exceções de alguns guerreiros que lutam como “Dom Quixote”.
No segundo cenário temos profissionais que viajam na pedagogia do verbo delegar, ou seja, passam à ordem e se afastam da luta, mas cobram os resultados. Também podemos citar as mudanças que chegam por resoluções, essas não vamos nem comentar, devem ser cumpridas e comunicadas aos docentes e a comunidade. E lembramos que Zizek também nos fala, que em certas situações, temos um sinal de que não temos nenhuma escolha.
Podemos concluir que atualmente encontramos na educação certa ausência de responsabilidade dos pais e responsáveis. Eles adoram os filhos, desde que a escola não os convoque para falar sobre indisciplina e falta de educação e limites dos mesmos. Os alunos para os pais, a mídia e os governantes, são vistos como café descafeinado, isto é, são ideais e sem propriedades maléficas. E os professores devem executar somente danças fascinantes.



[1] Beatriz Gomes Nadal , tese de Doutorado, Cultura escolar: um olhar sobre vida na escola. São Paulo:PucSP, 2008
[2] Slavoj Zizek, Arriscar o impossível, São Paulo: Martins Fontes, 2006. 

Saiba mais sobre o autor:


sábado, 30 de outubro de 2010

A escola como uma pedra no caminho da criança

De acordo com Slavoj Zizek[1] , a consciência primeira de um ser humano foi produzida pelo processo evolutivo com a finalidade de favorecer a sobrevivência em relação a qualquer objeto que venha ameaçar o indivíduo. Nesse sentido, ouvimos constantemente dentro de uma escola:
- Não olhe para mim!
- Não me toque!
- Não vou fazer nada!
- Não obedeço ninguém!

São reações primárias de sobrevivência dos seres humanos, cuja finalidade é a sobrevivência. Se a consciência “surge como resultado de um encontro com o Real” (Zizek, 2006), a escola é a pedra no caminho das crianças, pois sua função é a de prepará-las para situações em que tudo pode dar errado.

Segundo Zizek, a consciência humana é algo que ocorreu de forma acidental no processo evolutivo, isto é, trata-se de um processo secundário para ajudar na sobrevivência de algo terrível que poderá acontecer. É nesse sentido que a escola também atua quando sua finalidade é:

- Preparar os alunos para o futuro;

- Cobrar normas de conduta das crianças;

- Ensinar novas palavras a partir da escrita;

- Educar para a não violência.

Desse modo, a função da escola está vinculada à construção de uma segunda consciência para sobrepôr-se a original, isto é, criar obstáculos diante dos adolescentes ou simular realidades que os mesmos só poderão encontrar no futuro. A ação da escola entra em confronto com a consciência primeira do ser humano, aquela destinada somente às regras evolutivas da sobrevivência.


[1] Slavoj Zizek e Glyn Daly. Arriscar o impossível. São Paulo, Martins Fontes, 2006

domingo, 19 de setembro de 2010

Alto Benjamin Constant - Cianorte - Pr


Abaixo a foto do lugarejo chamado Alto Benjamim Constant
Prof. e Escritor Joaquim Luiz Nogueira  


Visite O Blog de "Alto Benjamin Constant" clicando no link abaixo e conheça esse recanto paranaense e várias imagens da região. 






Minha Sobrinha Geisiane, Filha de Salvador José Nogueira, me enviou uma foto rara, trata-se da primeira Diretoria da Igreja de São João, figura acima. Nesta imagem, reconheço meu pai, Benedito Ramos Nogueira, Professor Salézio, Sr. Moisés e Sr. Domingos. Não consigo lembrar o nome da outra pessoa dessa diretoria. Se alguém lembrar, me envie o nome.



Alto Benjamin Constant, localizado em um recanto do Município de Cianorte Pr, próximo ao distrito de São Lourenço, onde a população era composta por agricultores, pequenos proprietários, com suas famílias, cuja compras eram feitas na venda (foto), em algumas épocas haviam duas vendas, outras épocas três vendas, mas a Igreja do padroeiro São João permanecia. Lugar onde meu pai, o Sr Benedito Ramos Nogueira (pequeno sitiante) na década de 1970 e 1980, ajudado por outros desbravadores que juntos levantaram essa pequena Igreja. Nesse pequeno lugarejo passei minha adolescência e parte de minha juventude. Havia um campo de Futebol e um time formado por grandes amigos nos anos 80. Assim aos domingos era diversão garantida, pois de minha família eram 4 jogadores (Joaquim Luiz Nogueira, Jaime Ramos Nogueira, Francisco Ramos Nogueira, Salvador Jose Nogueira), e o técnico tinha habilidades mágicas para unir o grupo a cada fim de semana, após dias de trabalho duro na lavoura. Se alguém reconhecer que viveu nos anos 80 nessa região, seria bom visitar novamente, pois tudo está diferente, mas a Igreja ainda estava lá quando passei por lá no ano de 2009.

Nessa época, eu e minha turma ouvia no alto falante da igrejinha músicas como

Atendendo a pedido de leitores desta página

Em 2011, o lugarejo estava em festa em homenagem a São João e entre muitos ex: moradores da região, estava  o  Sr. José Caldeira, que me enviou essas lindas imagens abaixo:




Abaixo outras imagens do passado de  Alto Benjamim Constant



Esporte Clube Alto Benjamim Constant - 1985 
Esporte Clube Alto Benjamim Constant - 1985 
***************************************************************

Essa página é uma homenagem a todos aqueles colegas e irmãos que em nome da diversão reuniam-se aos domingos para jogar futebol. A cada partida, independente da vitória, o grupo estava feliz e renovado para brindar o verdadeiro trabalho de equipe, onde ganhar ou perder tinha o mesmo significado, já que todos brincavam pelo prazer de quebrar a rotina entre uma semana e outra de trabalho nas lavouras.
Joaquim Luiz Nogueira (jolnogueira@gmail.com)

Imagens do lugarejo



Acima a encruzilhada marcada por uma paneira em 1973 e abaixo o mesmo lugar em 2009



Casa do sítio de Benedito Ramos Nogueira em 1979 Alto Bemjamim - Cianorte PR
Uma música que sempre me faz lembrar deste sítio, toda vez que que escuto o som e as palavras desta canção e acredito que muitos visitantes deste espaço, também curtem a letra abaixo:

Abaixo a mesma casa nos anos 80





Obrigado a todos que visitam esta página, espero que este lugar tenha feito parte da vida de muitas pessoas, que mesmo vivendo distante, ainda guarda na lembrança esse pequeno lugar.

Jaime Ramos Nogueira, vive em Santo André SP



Salvador José Nogueira e sua família em São Lourenço -Cianorte


Abaixo, Francisco Ramos Nogueira, cafeicultor em Serra do Salitre MG




Jordalina Ramos Nogueira - Está em Sto André São Paulo

João Ramos Nogueira - mora em Campinas (Hortolândia) atualmente com sua família 

Aparecida Ramos Nogueira - Mora em Santo André Sp 

Abaixo Jair Ramos Nogueira - Mora em Sto . André SP 

Benedito Ramos Nogueira Filho - Mora em Sorocaba SP 




Denilson Aranda - vive em Santo André SP








domingo, 29 de agosto de 2010

Pedagogia dos estágios da emergência

Ao entrarmos na sala de aula somos forçados a esperar que os alunos entrem para sala e sentem-se, para apressar isso, ficamos na porta para convencer o aluno a entrar, já que o desejo de alguns seria permanecer no corredor ou no pátio. Uma vez que todos se encontrem no interior da sala, vem a missão seguinte, fazer com que eles sentem na cadeira, pois muitos deles estão sobre as mesas ou em pé e o nosso próximo passo, tentar fazer com que eles parem de gritar , falar ou insultar o colega.


O professor descarrega na mesa vários diários de classe, encontra o da determinada série, verifica o conteúdo e ao se direcionar para seu trabalho em meio a essa agitação, sempre é interrompido por “posso ir ao banheiro” ou “quero tomar água”. Despistamos logo esses casos e temos que apagar a lousa para dar início ao conteúdo da apostila e assim que anunciamos o tema da aula, vários gritam: “esqueci a apostila” ou “não tenho apostila”. Então começa o “se vira nos 30 minutos de aula que ainda resta” . Sentem-se juntos com os colegas que possuem o material, ordena o mestre e daí começam arrastar as carteiras até vários se levantarem novamente. E até que enfim, vamos dar início a nossa aula sobre (...) E daí vem as respostas participativas, “não entendi nada” ou “é só para copiar essa bagaça”! O passo seguinte é esclarecer essas dúvidas construtivas e logo depois, eles gritam, não vai fazer a chamada? Não posso ficar com falta.

Concluímos que nessa aula trabalhamos de controlador de fluxo dos alunos e ensinamos palavras de ordem como “Entrem na sala! Sentem-se na cadeira!. Bom, estamos lutando contra a vida sedentária dos alunos, um tema emergente no mundo atual. Na fase seguinte ensinamos como solucionar conflitos oferecendo orientações para que um não espanque o outro após ser insultado ou provocado, outro tema urgente para sobreviver na sociedade de risco. Depois ainda ensinamos como trabalhar com diferentes desejos dos alunos e como improvisar para que a aula tivesse continuidade e isso é demonstrar criatividade para os alunos, atitude procurada em funcionários das maiores empresas da economia de mercado. E para terminar a aula, ainda constamos que os alunos estão no mundo das incertezas, não conseguem entender o que estão fazendo naquele espaço sem nenhum material de apoio, e portanto, o mestre também já vagava no tempo, esquecendo do registro da chamada, habilidade muito importante para melhorar os índices de evasão escolar.
Boa aula, ótimo, mais lamentamos, pois temos que repetir muitas vezes esse conteúdo, pois estamos na educação continuada.

Conteúdo da aula: sedentarismo, não-violência, diferenças e criatividade no mundo das incertezas.

domingo, 22 de agosto de 2010

Cotidiano escolar

Ao investigarmos o cotidiano da escola a partir das técnicas informatizadas, que criam bancos de dados e apontam para o sentido de ajudar nas quantificações das diversas nomenclaturas usadas para classificar os alunos e depois, apresentá-los a comunidade escolar como rendimento escolar.

Verificamos que os dados são digitados nas máquinas (computadores) de forma que as mesmas passam a oferecer estes resultados e as respostas, qualificando e distribuindo os alunos de acordo com certa nomenclatura registrada (programada) em sua memória de forma globalizada para todos os alunos.

Constatamos que a escola trabalha em cooperação com os computadores, que lhes ensinam a partir de dados percentuais e informativos, como e quais os alunos que terão tratamentos diferenciados no próximo bimestre ou ano letivo.

Na escola atualmente, recebemos as tarefas diárias por meio da informática, isto é, fax, telefone, Internet, redes, teleconferências etc. Desta forma, podemos considerar que estamos sendo bombardeados por dados e informações que nem sempre correspondem as reais necessidades de nossa comunidade escolar.

Reconhecemos que a participação da comunidade escolar, assim como a dos alunos, são de certa forma, devoradas pelas nomenclaturas e classificações oferecidas pelas técnicas computadorizadas e confirmadas pelos humanos que se justificam tais valores como científicos.

Averiguamos que na escola o poder tecnológico ganhou força como mecanismo de resolução de problemas, cujas pessoas, passaram a depender em grande escala da tecnologia e esperam que os computadores resolvam problemas variados dos alunos, entre eles, dificuldades de leitura, escrita, lazer e afeto.

Ocupamos a maior parte de nosso tempo de trabalho como gestor na escola, trabalhando na digitação de dados ou recebendo informações para orientar as nossas ações diárias e assim, não conseguimos ouvir o nosso aluno e a comunidade, já que estamos sempre cumprindo os deveres que nos são enviados por meios eletrônicos de fora de nossa comunidade escolar.

Deduzimos que para construirmos uma aprendizagem de cidadania com nossos alunos, talvez tenhamos que valorizar mais os humanos do que as máquinas, isto é, não esperar que a digitação dos dados segundo uma nomenclatura globalizada e oferecida por programação, nos indiquem como trabalhar de forma mais cidadã na escola.

domingo, 30 de maio de 2010

Pedagogia de resultados

Para ensinar em salas com 35 a 40 alunos, com idades entre 11 e 16 anos, temos de preparar aulas que sejam criativas para que todos possam acompanhar o conteúdo. Nesse sentido, o que vemos é uma corrida em busca de resultados, competição essa, que obriga os mestres e pedagogos a usarem a inventividade na busca dos resultados mínimos. Vejamos algumas providências nos dias de hoje:

- Chamar o Diretor ou coordenador pedagógico para ficar na sala de aula enquanto o professor explica a matéria.
- Convidar a mãe ou pai para assistir aulas junto com o aluno, também costuma funcionar.
- Comprar bastante balas e chocolates para premiar os alunos que participarem das aulas.
- Oferecer prêmio em dinheiro para os melhores colocados em provas de avaliações externas.
- Prometer festas e excursões para as melhores salas.
- Mandar um aluno passar a matéria na lousa enquanto o professor vigia de perto os outros alunos.
- Colocar câmeras de vídeo nas classes e ameaçar os mesmos com as imagens gravadas.
- Negociar com os alunos o tempo do professor e o tempo que eles podem ficar à vontade na classe.
- Considerar o aluno como satisfatório porque ele copiou a matéria da lousa e não ofendeu o professor durante as aulas;
- Se a garganta ainda suportar, gritar alto, fazer cara feia, esbravejar, talvez funcione.
- Convocar o conselho de escola e expulsar compulsoriamente para escola vizinha.

domingo, 16 de maio de 2010

O Fim do Caderno Mais

Joaquim Luiz Nogueira

Os Domingos para muitos leitores da Folha, assim como esse humilde assinante e voraz leitor, ficou mais obscurecido com a notícia de que esse foi o último dia do Caderno Mais, pois foi em suas páginas, que ao longo dos últimos dez anos, tive o prazer de encontrar novas teorias, conhecer grandes pensadores e tomar consciência das polêmicas sob o olhar de vários convidados que comentavam o tema.
Segundo a própria Folha, o Caderno será substituído por um outro chamado Ilustríssimo, ou seja, uma reforma editorial que possa dar mais brilho aos leitores, já que o Caderno Mais nos últimos anos vinha perdendo páginas aos poucos. É lamentável que os grandes nomes que escreveram no Caderno Mais, foram também lentamente desaparecendo, talvez, suas ideias se tornaram estranhas ao jornal ou não sei porque razão não vimos mais nos últimos anos a busca por novos teóricos.

domingo, 4 de abril de 2010

Porque temos a sensação de que em sala de aula estamos voltando no tempo

Joaquim Luiz Nogueira

Ao tentarmos interpretar os corpos textuais de nossos alunos, mergulhamos no oceano primordial humano. Nesse universo nos deparamos com estados de ondulações oscilantes, ou seja, partículas em movimentos que fluem numa multiplicidade de desejos.

E como nos são familiares certas cenas que presenciamos em classe, temos a sensação de que já vimos, pois afirmamos com base em variantes de tais comportamentos já vividos. É como se voltássemos no tempo. Desse modo, as nossas ações também são semelhantes aquelas do passado e nos colocamos a frente dos alunos, citando exemplos de como poderia terminar cada atitude que fora condenada em outras épocas.

Mas, os alunos sempre nos surpreendem a todo instante, representam um desacordo a sua realidade familiar e. ao mesmo tempo, vão além de suas aparências diretas. Eles estão nas ondulações que pregam que tudo é possível e de forma simultânea, também expressam nos comportamentos os diferentes desejos que cruzam suas mentes.

No entanto, temos o encontro daqueles que buscam formar cidadãos conscientes de seus deveres e de outro lado, gerações mergulhadas nas multiplicidades oscilantes de opções. Teoricamente, desse choque de interesses despontam abordagens como aquelas que pregam o “dançar conforme a música”, e assim, podemos seguir todos juntos para o “jardim das delícias” imaginado pelos alunos.

E sabemos que outra saída possível seria um ambiente de ensino, que diferente daquele que encontramos hoje, possa incluir diferentes pontos de vista, fundamentados na realidade e que possam substituir as versões padronizadas.

sábado, 27 de março de 2010

Cursos online

Como obter sucesso em contextos sociais diferentes

http://www.buzzero.com/procura.aspx?txtSearch=como+obter+sucesso

As decisões dependem da forma como as situações são vistas, sentidas e interpretadas. As soluções buscadas têm sentido na mente e todas as ações procuram dar amparo às decisões automaticamente. As respostas são dadas de acordo com o movimento ou a leitura que se faz do espaço. Leituras de contextos sociais, construções de imagens pessoais e organização de ambientes favoráveis ao sucesso são alguns dos temas abordados por Joaquim Luiz Nogueira. O autor oferece exemplos de como agir a partir de situações cotidianas. A diferença entre uma pessoa e outra em relação às suas ações pode estar na capacidade de controlar os impulsos irracionais, presentes no inconsciente de todos nós.

Como as experiências vividas, imaginadas e sonhadas podem favorecer o sucesso profissional

http://www.buzzero.com/procura.aspx?txtSearch=como+obter+sucesso

Esse curso trabalha com as experiências que acumulamos ao longo de nossa trajetória, isto é, buscamos uma compreensão para nossas atitudes e ao mesmo tempo, as possibilidades para mudanças em nossas trajetórias a partir de um diálogo com aquilo que nos rodeiam. Nosso objetivo é capacitar as pessoas para que possam melhorar em suas profissões ou nas mudanças cotidianas. Desse modo, trabalharemos com textos simples e com uma linguagem própria para exemplificar momentos ou acontecimentos que podem servir como inicio de uma transformação em nossas ações.

domingo, 7 de março de 2010

Vamos discutir os interesses, competências e habilidades

Joaquim Luiz Nogueira

De um lado, os especialistas, representados por nossos amigos mergulhões e de outro lado, convidamos os carcarás para honrar o ponto de vista dos oportunistas. E como problema de discussão entre ambos está o apontamento de soluções para uma casa de pequenas abelhinhas que também participa do território de ambos e que em alguns momentos do dia, fica insuportável a convivência deles no ambiente.

Os especialistas, como seres que aprenderam a sobreviver em mais que um ambiente, logo de início soltam o provérbio árabe: "Todas as coisas nascem pequenas e depois crescem, exceto a desgraça: nasce enorme e depois decresce." Portanto, nesse momento temos que planejar em longo prazo.

Os oportunistas não deixam por menos e logo retrucam com outro provérbio inglês para exemplificar a problemática: "Se tens de ensinar matemática a João, o teu primeiro dever é conhecer João." Então, a situação deve começar com a observação do ambiente.

Ambos concordam que à noite as abelhinhas não atacam, o problema é quando saem de casa. Elas querem defender somente o desejo de se divertir e quando são contrariadas ficam agressivas.

Desse modo, para os especialistas, o espaço deve acrescentar mais atividades divertidas, alegres e prazerosas, mesmo que isso faça com que outros sofram. E para consolidar essa ideia citam Aristóteles “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”.

Isso mesmo! E acrescentam os oportunistas, vejam a nossa estratégia para lidar com problemas, observamos de longe, depois traçamos uma tática de ação. O importante é a defesa de nosso interesse e citam Montesquieu: “Para obter êxito no mundo temos de parecer loucos, mas sermos espertos”.

No entanto, reclamam os oportunistas, a problemática aqui levantada nessa reunião só está sendo discutida porque vocês especialistas ficam sempre procurando ver o mundo de um único ponto de vista e para concluir citamos Morgan: “O problema dos especialistas é que eles tendem a pensar sempre nas mesmas coisas”.



domingo, 21 de fevereiro de 2010

Saiba como obter sucesso em contextos sociais diferentes

As decisões dependem da forma como as situações são vistas, sentidas e interpretadas. As soluções buscadas têm sentido na mente e todas as ações procuram dar amparo às decisões automaticamente. As respostas são dadas de acordo com o movimento ou a leitura que se faz do espaço. Leituras de contextos sociais, construções de imagens pessoais e organização de ambientes favoráveis ao sucesso são alguns dos temas abordados por Joaquim Luiz Nogueira. O autor oferece exemplos de como agir a partir de situações cotidianas. A diferença entre uma pessoa e outra em relação às suas ações pode estar na capacidade de controlar os impulsos irracionais, presentes no inconsciente de todos nós.

como adquirir o livro
http://www.bookstoplivraria.com.br/index.php?menu=pesquisa_detalhes&produtos=55459189

ou

http://www.editorabarauna.com.br/index.php?apg=cat&npr=133

http://josepedretti.blogspot.com/

http://josepedretti.blogspot.com/

A idéia é divulgar novas experiências de aprendizagem ou mesmo, trocar soluções entre educadores. A tecnologia permite a troca de informações entre diferentes culturas. Essa é a idéia também do site:
http://www.josepedretti.com.br/




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Novas imagens na mídia



Livro Saiba como obter sucesso em contexto sociais diferentes
Fonte das Fotos - Delfiol
Jornal diário da Serra
Domingo Segunda - Feira 7 e 8 de Fevereiro de 2010
www.enza.com.br
Enza Grotteria Denadai

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O sacrifício do mestre

Joaquim Luiz Nogueira

De acordo com Edgar Morin* “o sacrifício é o mais arcaico, o mais disseminado, o mais enraizado, o mais revelador dos comportamentos(...)”. Sendo assim, podemos observar que alguns mestres que conhecemos ainda praticam a versão dessa renúncia voluntária conhecida como “o sacrifício do inocente”. Vejamos:

O bom mestre é exemplo e para isso às vezes trabalha bem mais horas do que reza seu contrato. É comum abrir mão de suas folgas, férias ou parte delas para fazer curso de férias, corrigir provas e trabalhos, pesquisar e preparar aulas. Assim como, compram livros, assinam jornais, TV a cabo, internet e outros meios para melhor ensinar, mas todos esses gastos são retirados de seu honrado vencimento.

Desse modo, o sacrifício do mestre buscará inspirar seus alunos com sua dedicação, esforço e sofrimento, já que segundo Morin, “o sacrifício também oferece respostas às nossas angústias e incertezas, pois o sacrifício de si deve salvar os outros”.

Quantos mestres assim você conhece?

* Edgar Morin . O método 5: a humanidade da humanidade. Editora Sulina.

domingo, 24 de janeiro de 2010

A estrada do tempo

Joaquim Luiz Nogueira

Em minhas férias de uma semana, aproveitei para andar em uma estrada de minha infância e então recordei a frase de Heráclito (historiador grego) que dizia: “ não se entra duas vezes no mesmo rio”. Assim, pisar nessa estrada nos dias de hoje, significa o caminho que me leva ao passado.
Nesse momento me veio a frase de Nietzsche (pensador alemão) que afirmava: “ o passado histórico é uma enfermidade de que padecemos”. Mas a cada passo dado, a vida respondia com grandes revoadas de pássaros que lotavam as árvores nas margens e que logo depois retornavam para continuarem suas buscas de alimentos nas areias. Nesse sentido, pareciam que me comunicavam que passado, presente e futuro são partes de uma mesma realidade.

Desse modo, posso pressupor que em minha mente todas essas fases estão em unidades e que de acordo com Leibniz, as vezes “recuamos para saltar ainda mais alto” em nossa caminhada. Embora tenhamos que andar em diferentes estradas, nossas pegadas escrevem na memória as impressões que simbolizam em imagens, sons e sabores, a construção de nosso aqui e agora.