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domingo, 20 de janeiro de 2013

Análise do Filme Abutres tem fome – Clint Eastwood





Joaquim Luiz Nogueira

     O filme tem início com imagens  maravilhosas  das  montanhas, vegetação  de  cactos  e caminhos estreitos, sendo os personagens observados  por leões da  montanha, aracnídeos e urubus que sobrevoam as montanhas.  As primeiras cenas apropriam-se da linguagem contextual do deserto, isto é,  abutres e pessoas  com  fome.
    O mocinho do filme, que salva a mocinha em apuros, fica surpreso quando ela surge vestida como freira e pede para que o mesmo faça o enterro dos bandidos. Ele olha para o céu e diz para a suposta religiosa: os abutres são criaturas de Deus? Sim! Responde a moça. Então, eles também precisam de comida.
     O herói continua a pregar a sua filosofia para a religiosa quando ela tenta convencê-lo a lutar em nome de uma causa:  Não tenho nenhum interesse  por   causas .A  única coisa que me interessa agora  é dinheiro.
     Mas, logo em seguida, o mocinho cita mais algumas filosofias interessantes:
“Todo mundo faz papel de palhaço um dia” . “Tudo é um acidente e  a vida está cheio deles”,
   E a falsa religiosa após enganar o mocinho com sua vestimenta, também usa de frases interessantes: “Odiar o mal não é pecado”. “Numa emergência, a Igreja dispensa as desculpas”.
      Concluindo, os abutres tem fome de dinheiro e de sexo, além de comida e  Whisky . Esses foram os valores principais do filme, exceto no início, cujas primeiras cenas, os expectadores são levados pelo título do filme e por um belo cenário escolhido. É lamentável que ao longo do enredo, perde-se a qualidade inspiradora, terminando apenas com a violência da batalha.




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