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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A filosofia do Filme “A Origem”


Joaquim Luiz Nogueira
Entre muitos devaneios que já tive oportunidade de ver a partir do cinema, o filme me despertou certo interesse por tocar no assunto Realidade, Sonho e Fantasias. Logo de início, qualquer telespectador tem uma imensa vontade de parar de assistir, pois a trama começa do fim e depois surgem ao longo da narrativa algumas frases interessantes:
“ Os sonhos parecem reais quando estamos neles”
“ Nunca lembramos do início de um sonho”
“ O sonho constrói esse mundo”
“ você altera coisas e as projeções convergem para você”

No filme, por incrível que pareça, os sonhos são compartilhados, isto é, como uma rede virtual, cujos os participantes se enfrentam nos sonhos, enquanto os corpos ficam em outras dimensões. É algo semelhante ao filme Avatar, lá os personagens também lutam numa espécie de sonho. Vejamos algumas frases dos sonâmbulos de “A Origem”:
“Sentimos que mais alguém também está criando esse mundo”
“ Experimentamos ou sentimos a natureza estranha desse outro sonhador”
“ Combatemos os invasores de nossos sonhos como uma infecção e de forma que não podemos ter o controle”

Mas também temos o personagem (mocinho do filme) que orienta as pessoas como criar sonhos:

“ Não recrie sonhos a partir de sua memória, imagine lugares novos”
“ Criar um sonho a partir da memória é um jeito fácil de perder a noção do que é real e o que é sonho”
“ Para criar sonhos use apenas detalhes já conhecidos da memória, nunca áreas inteiras de sua memória”

O filme trabalha com a hipótese de que podemos inserir pequenas mudanças na mente de uma outra pessoa a partir da invasão de seus sonhos, ou seja, participar do sonho de outras pessoas e propor ideias significativas, e assim, quando acordarem, as decisões que ocorreram durante o sono transformar-se-iam em realidade. Vejamos a defesa da tese do especialista do filme no assunto:

“ Uma ideia totalmente formada, totalmente compreendida, permanece”
“ No estado de sonho, as defesas conscientes estão mais baixas”
“ Você deve começar com a versão mais simples da ideia”
“ O subconsciente é motivado pela emoção, não pela razão”
“ Temos que traduzir uma estratégia de negócio em uma emoção e sabemos que uma emoção positiva sempre supera uma negativa”
“ Uma ideia é como um vírus resistente e seu mundo não é real”

Concluindo, o filme toca num campo muito interessante, isto é, a realidade e a sua fabricação a partir dos sonhos. Esse tema avançou no cinema a partir do filme Matrix I, Avatar e o “Mundo Surreal”, todos de alguma maneira tentaram apontar hipóteses sobre como criamos aquilo em que denominamos como REALIDADE.

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