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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Pedagogia Reversa


                                                                                                      Joaquim Luiz Nogueira 


Nesta abordagem, chamada de pedagogia reversa ou invertida, muito popular na França (pedagogie inversée) e que no Brasil chega disfarçada nas políticas pedagógicas, mesclada com construtivismo. Segundo esta teoria, não se considera mais a sequência lógica de exercícios ou dos valores culturais, mas o que ganha ênfase mesmo, são as diferenças e as personalizações dos alunos.
Os conteúdos devem ser apresentados de forma diferente aos estudantes e com ritmo personalizado para cada discente, ou seja, mesclando os interesses dos jovens, com aqueles defendidos pelos adultos. A integração do desejo de ambos, constitui o projeto educativo da escola, e é a partir desse encontro que podemos compreender os resultados de cada instituição.
As aprendizagens são mediadas entre a desvalorização e a autovalorização, tendo como ponto de partida as situações problemas e os estudos de casos do cotidiano escolar. Tais elementos tornam-se essenciais para a construção das estruturas e níveis de ensino, assim como também definem as condições, pois, neste contexto, os profissionais devem colocar em prática o conhecimento.
Os problemas, pesquisas e estudos de casos são os elementos que oferecem o modelo da aprendizagem ou da demanda escolar. Tais diagnósticos cobram dos professores a captação sensorial para ouvir os alunos até o uso de ferramentas colaborativas como as virtuais, os avatares, vídeos, apresentações em 3D e outras dimensões tecnológicas, entre elas o celular.
As plataformas digitais, jogos de aprendizagem ou diferentes maneiras de ensinar, assim como as novas formas de valorização das habilidades e competências dos alunos, formam o comportamento dos mesmos. Trata-se de orquestrar essas produções de saberes ou reagrupá-las para que se tornem ferramentas colaborativas nas aulas.
Neste tipo de aprendizagem, o professor age como co-criador ou coautor, sendo o guia do processo social. As descobertas sobre o outro, cobram a colaboração de um ensino integrador, sendo o conteúdo, elemento animador da aprendizagem e o responsável pela interação, no caso, o professor deve promover o conteúdo em sua aula.

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