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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Pedagogia do Asno


Joaquim Luiz Nogueira 


Primeiro vamos esclarecer o termo que também é chamado por outros nomes, entre eles, “aula de lousa e giz”, “exibir um filme qualquer”, “fingir que ensina”, “deixar a classe a vontade” “laissez Faire”, "se vira nos 30", "Dom Quixote", entre outros.  Esta pedagogia também é conhecida  como regra de ouro para sobrevivência no espaço escolar atualmente, cujo alunado em sua maioria desconhecem conceitos básicos do respeito ao professor, com uma parcela significativa de estudantes violentos e agressivos, principalmente, quando seus interesses são vetados pelo docente,
Neste aspecto, para preservar a saúde mental e física, os docentes estão preferindo a pedagogia criada pela escola total flex. Assim ele evita o enfrentamento com os adolescentes e seus protetores ao criar um espaço de “gente feliz”. E como fala um professor da grande mídia de codinome “careca do saber” – se o aluno ofende ou lhe manda tomar no (....), isto é um veneno e só teria efeito se o docente experimentasse.
Faz parte desta pedagogia da sobrevivência a imitação dos alunos com frases de impacto: “não vi nada” e não questionar nada em reuniões e até bater palmas ou elogiar (rasgar a seda), pois isso evita que o discurso tenha continuidade e contribui para felicidade de todos. Outro detalhe, se você conseguir encontrar somente pontos favoráveis na escola e embasar seu discurso com bibliografia de escritores que faturam com os concursos públicos, automaticamente, será até convidado para participar de videoconferência.
No momento de avaliar os alunos, diversifique sua didática, faça valer o pensamento animista dos estudantes, considere a alegria dos mesmos quando conseguem copiar sua matéria da lousa, muitos que não enxergam por baixa visão e não usam óculos por questões financeiras ou vaidade de adolescente, mas, neste momento supremo conseguem graças a tecnologia do celular de primeira geração, então, fotografam a lousa e ampliam na tela para imitar as letras no caderno.
Esta criatividade dos estudantes e os esforços para acompanharem as lições e depois o próprio sistema dos aparelhos os lembram de que eles devem compartilhar aquelas aulas com os colegas que estão ausentes por meio do “FACE”, antecipando as compensações daqueles conteúdos. E por falar em termos tecnológicos, esta pedagogia enfatiza os recursos das plataformas, neste esquema, os professores só tem que avisar os alunos dos links onde eles podem encontrar outros temas que eles desejarem.
E concluindo, quanto ao nome asno, a enciclopédia Wikipédia nos esclarece que embora se trate do Equus africanus asinus, que é uma subespécie dos mamíferos perissodáctilos, cujo nome popular é asno ou burro, jumento, jegue, jerico ou ainda asno-doméstico. De tamanho médio, focinho e orelhas compridas, sendo utilizado desde a Pré-história como animal de carga.

O site mundo estranho nos esclarece que “Palavras associando o burro à estupidez e à ignorância começaram a aparecer no século 2: a expressão asinina cogitatio (“raciocínio de burro”, em latim) fazia parte da obra de Lucius Apuleius, autor de O Asno de Ouro”, titulo que também significa Metamorfoses (do latim Metamorphoseon libri XI, provavelmente a denominação original). 
Transformação é a regra da sobrevivência em ambientes que apresentam muitas dificuldades para prosseguirmos  de maneira normal, sendo assim, adaptação e mudança, tornam-se os mecanismos necessários para continuarmos sonhando com dias melhores.  

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