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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Empreendedorismo nas escolas: uma proposta de estudo

 EMPREENDEDORISMO NAS ESCOLAS: FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS PARA EDUCADORES.
Prof. Roberto Augusto dos Santos  



 Em 24 de Julho de 2013, participei juntamente com outros educadores de Botucatu e região da palestra do Professor Roberto Augusto dos Santos, promovida pelo SEBRAE, cujo tema foi: O empreendedorismo nas escolas: fundamentos metodológicos para educadores. O Prof. Roberto Augusto deu início ao encontro sugerindo que cada participante fizesse uma apresentação pessoal e depois falassem sobre suas expectativas em relação ao tema.  
      Além de oferecer a possibilidade para que cada um dos profissionais presentes no local pudesse falar de suas necessidades profissionais e cotidianas, O Prof. Roberto Augusto, também enfatizou sobre as expectativas e as metas como elementos norteadores que direcionam o agir das pessoas.
        Neste sentido os participantes se dividiram em dois grupos para apresentarem algumas características comportamentais de uma pessoa empreendedora, veja imagem abaixo:


     Essas características são muito bem vindas em alunos e também para os professores, pois aqueles que usam em sala de aula a criatividade ou possuem sonhos de provocarem mudanças na realidade de seus alunos a partir de suas aulas, assim como, os que buscam novas possibilidades de aperfeiçoamento da profissão para o atendimento de jovens e adolescentes. Além disso, empregam de persistência e inovação ao procurarem aprimoramentos contínuos no planejamento das aulas.
     Vejamos abaixo mais alguns comportamentos de uma pessoa empreendedora citados pelo grupo II: 


      E mais uma vez reconheço algumas características dessas em alunos e colegas professores, que devido à forma como agem no cotidiano se destacam da maioria. Essas pessoas conseguem visualizar realidades de forma sistêmica, pois conhecem muito bem o ambiente, e, portanto, são capazes de traçarem ações onde todos terminam se envolvendo.   
    O empreendedorismo nas escolas é algo inovador e necessário e tivemos oportunidade de ouvirmos experiências de participantes que já desenvolvem em suas realidades de Ensino Fundamental (ciclo I) cuja grade curricular, por ser de tempo integral, já trabalha desde a idade de  6 anos o comportamento empreendedor. 
    Aqui em Botucatu, segundo o Sr. Márcio Gonçalves Campos, assessor de desenvolvimento do município e também presente conosco nesta manhã, a iniciativa empreendedora também está se iniciando neste ano letivo de 2013 em uma escola Municipal do Ens. Fundamental (ciclo I) “Paulo Guimarães”.
   O empreendedorismo na escola de Ensino Fundamental II (6º ao 9º anos) e Ensino Médio, talvez, deveríamos pensar numa possibilidade futura de uma escola que pudesse mesclar aprendizagem de conteúdos da grade curricular existente com a introdução desses adolescentes no mundo do trabalho, algo semelhante ao projeto “menor aprendiz” que já existe, mas dentro do espaço escolar com ampliação do tempo na escola.      
     E isso implicaria em adequações e aprimoramentos da rede física para construção de oficinas, cujo resultado seria o aprendizado e a profissionalização dos adolescentes e jovens em pintores, eletricistas, web designer, técnicos eletrônicos etc. E desde o início, esses alunos teriam como  incentivo certa renumeração  para não caírem na tentação das ruas.. 
Joaquim Luiz Nogueira

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