Joaquim Luiz Nogueira
“Sucesso é a melhor vingança”.
Renfield: Dando Sangue pelo Chefe (filme)
Nesta teoria da barbylandia,
cada um dos dias letivos ou não letivos, são todos os melhores, assim como, o
ontem e o amanhã, ambos até a eternidade, serão dias maravilhosos. Desse modo,
as pessoas só têm um final, isto é, seguir as ideias fixas que vivem para
sempre.
Assim como a Barbie pode ser
tudo, na escola da barylandia, também podemos ser qualquer coisa: professor,
diretor, coordenador, psicólogo, psicanalistas, conselheiros, pacificadores,
patologistas, segurança, competentes, habilidosos, eficientes, loucos, voluntários
etc.
Segundo a pedagogia da
Barbylandia, somos vendedores de sonhos, imaginação e brilhos. Neste espaço os
estudantes são acolhidos de acordo com a sua capacidade de sonhar e de imaginar
desde já, as diversas maneiras de como podem construir o futuro para brilhar em
suas carreiras profissionais.
Viver a realidade na escola é
algo impossível, pois as pessoas terão de aprender a chorar, a reclamar,
criticar, cobrar, apontar erros e outras saídas para os problemas. Se continuar
neste ritmo, primeiro vai cair lágrimas e depois desmorona o mundo ideal.
Na pedagogia barbyana, o fato
de ninguém estar apto a tomar decisões, transforma todos os dias letivos em um
verdadeiro spar para o cérebro de quem trabalha na escola. Os conteúdos, as
atividades, as normas de convivência, o que fazer hoje e amanhã já chegam todos
decididos, decretados, portanto, é só alegria.
Neste aspecto, todos temos que
ser avaliados com conceitos extraordinários, competentes e habilidosos. Mas, de
alguma forma, parece que ainda temos o sentimento de que estamos fazendo algo
errado, pois a realidade sempre nos assusta e provoca medo.
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