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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A teoria da cobra Sucuri


Joaquim Luiz Nogueira

Após um dia de trabalho com jornada de gestor e professor, cheguei em casa por volta das 23 horas e como a mente ainda estava perturbada com problemas de escola, enquanto tentava apagar os acontecimentos do dia, comendo algumas frutas retidas da fruteira, liguei a televisão e me sentei no sofá. Surgiu na tela um documentário sobre cobras venenosas, que neste momento falava sobre a cobra sucuri na região amazônica.
Neste momento, o aventureiro e especialista em cobras buscava mostrar a captura de uma cobra desta espécie, que tivesse como medida mais de 6 metros. E depois de capturar várias sucuris pequenas que não passavam de 4 metros e meio, alguém disse para ele que nas regiões do alto amazonas, ele poderia encontrar as grandes cobras pretendidas.
Desse modo, ao se deslocar para a região indicada, o aventureiro busca outros especialistas para fazer a seguinte pergunta: porque com tantas cobras sucuris já encontradas no Baixo Amazonas e com idades de 20 anos ou mais, questiona o aventureiro, elas não crescem mais e por quê?
A resposta foi filosófica, pois segundo o especialista, as sucuris do Baixo Amazonas não crescem até atingir 6 metros ou mais porque a sua alimentação é farta e no tamanho que não necessita crescer mais do que 5 metros para engolir. No entanto, no alto Amazonas, a comida é mais escassa e os animais que fazem parte do cardápio são maiores, o que necessita crescer mais para engolir.
E isso explica como funciona a natureza, se o alimento chega a sua mesa com facilidade, não há necessidade de esforço para evoluir.  O contrário, se o alimento está difícil, a natureza cobra evolução e esforço. 

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