Joaquim Luiz Nogueira
Após
um dia de trabalho com jornada de gestor e professor, cheguei em casa por volta
das 23 horas e como a mente ainda estava perturbada com problemas de escola,
enquanto tentava apagar os acontecimentos do dia, comendo algumas frutas
retidas da fruteira, liguei a televisão e me sentei no sofá. Surgiu na tela um
documentário sobre cobras venenosas, que neste momento falava sobre a cobra sucuri
na região amazônica.
Neste
momento, o aventureiro e especialista em cobras buscava mostrar a captura de
uma cobra desta espécie, que tivesse como medida mais de 6 metros. E depois de
capturar várias sucuris pequenas que não passavam de 4 metros e meio, alguém
disse para ele que nas regiões do alto amazonas, ele poderia encontrar as
grandes cobras pretendidas.
Desse
modo, ao se deslocar para a região indicada, o aventureiro busca outros
especialistas para fazer a seguinte pergunta: porque com tantas cobras sucuris
já encontradas no Baixo Amazonas e com idades de 20 anos ou mais, questiona o
aventureiro, elas não crescem mais e por quê?
A
resposta foi filosófica, pois segundo o especialista, as sucuris do Baixo Amazonas
não crescem até atingir 6 metros ou mais porque a sua alimentação é farta e no
tamanho que não necessita crescer mais do que 5 metros para engolir. No
entanto, no alto Amazonas, a comida é mais escassa e os animais que fazem parte
do cardápio são maiores, o que necessita crescer mais para engolir.
E
isso explica como funciona a natureza, se o alimento chega a sua mesa com
facilidade, não há necessidade de esforço para evoluir. O contrário, se o alimento está difícil, a
natureza cobra evolução e esforço.
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