“Você tem que ouvir o rio se quiser apanhar um peixe” (Andy
Hargreaves)
De
acordo com Hargreaves, atualmente os professores necessitam entender a
sociedade do conhecimento em que os alunos vivem para prepará-los nesta
direção. Se os que ensinam não compreendem essa sociedade, logo terão
dificuldades para orientá-los.
Os professores devem conhecer para atuar junto as novas formas de interações dos alunos com o mundo e orientá-los quanto aos perigos da aceitação pública nos interesses de grandes corporações que investem na economia do conhecimento.
A educação deve desenvolver a
promoção de simpatia e também de cuidados dos alunos em relação a outras
culturas que trabalham na construção de identidades cosmopolitanas e
multiculturais. Este desafio encontra se do lado oposto aos professores na
sociedade do conhecimento atual e representa as implicações deste mutante
trabalho que é o de ensinar.
Segundo Heargreaves, a sociedade do
conhecimento é realmente a sociedade aprendente, pois a sociedade do
conhecimento processa conhecimento e informação num caminho que maximiza aprendizagem,
estimulando ingenuidade e invenção ao desenvolver a capacidade para iniciarmos
e superarmos com mudança.
Na economia do conhecimento tempo
e prosperidade dependem da capacidade da pessoa em inventar e de ser esperta
(no Brasil conhecemos como passar a perna) em outros competidores para
sintonizar desejos com demandas do mercado consumidor e para mudança de emprego
ou desenvolvimento de novas habilidades na economia flutuante que requer
retratações constantes.
Na economia do conhecimento, estas capacidades não são somente propriedade dos indivíduos, mas também das organizações, entre elas, as instituições de ensino. As organizações da sociedade do conhecimento constroem suas capacidades para compartilhar, criar e aplicar os novos conhecimentos o tempo todo. Eles criam aprendizagens mutuas que conduzem e lideram inovações contínuas, e essas, tendem a serem informais, desorganizadas, imprevistas e afortunadas.
Na economia do conhecimento, estas capacidades não são somente propriedade dos indivíduos, mas também das organizações, entre elas, as instituições de ensino. As organizações da sociedade do conhecimento constroem suas capacidades para compartilhar, criar e aplicar os novos conhecimentos o tempo todo. Eles criam aprendizagens mutuas que conduzem e lideram inovações contínuas, e essas, tendem a serem informais, desorganizadas, imprevistas e afortunadas.
Fonte: Hargreaves. A. Teaching in the Knowledge
Society. New York: Teacher College Press and Buckingham: Open University Press.
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