Pedagogia
da Escuta
Joaquim Luiz Nogueira
Essa
pedagogia com origem na Itália[1], destinada ao
desenvolvimento da aprendizagem infantil, chega no Brasil impulsionada pelo
Ministério Público, que sugere seu uso na escola junto a resolução de
conflitos. “DIÁLOGOS E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NAS ESCOLAS Guia Prático para
Educadores”
A
Pedagogia da escuta sugere ouvir a comunidade escolar desde o estudante até
suas famílias, no sentido de que a escola possa se construir com contextos
diversificados e que reconheça as infinitas maneiras de ser estudante, isto é: dedicar-se
naquilo que gosta, realizar novos desafios, ter foco, questionar a realidade,
ser respeitoso e consciente, assim como, fazer seus deveres, entre outros.
Junto
as famílias notamos que: temos que demonstrar respeito pelo diferente, reconhecer
suas ideias e opiniões. No atendimento na escola vamos diagnosticar se o pai ou
responsável possui as seguintes características: necessidade de controlar e
intimidar; acha natural que sua maneira de falar e agir é natural de sua
pessoa; costuma fazer comentários depreciativo dos outros; possui argumento
irrelevantes semelhantes a um ataque ou tenta se impor, não aceita ouvir outros
pontos de vistas.
Para
aqueles que estão nas lideranças das escolas não se devem dominar pela
agressividade do outro, ou seja, deve usar a inteligência emocional, cautela,
paciência e autocontrole. Nesta pedagogia, valores como o lugar do coletivo e a
escuta sensível deve ser usada para se conectar com o outro, o lema a ser
enfatizado é: “na escola todos os sujeitos são aprendizes”
Neste
sentido a escola deve fazer um plano de convivência escolar, cujo objetivo
seja: prevenir e buscar uma boa convivência, transformando “cotidianos de risco”
em “espaços protetores”. Neste plano a escola deve: capacitar os estudantes
para fazerem um diagnóstico da comunidade escolar via um questionário por
classe e no final, elaborar regulamentos coletivos e criação de hábitos de
mediação, círculo de paz e práticas restaurativas.
De acordo com Marshall Rosenberg, psicólogo americano, falecido em 2015, defensor da não violência, que recomenda diante de situações agressivas: continuar humano, mesmo em condições adversas, "Ressignificar" a fala para se tornar empático, algo que nasce da compaixão.
Para Rosenberg, o ambiente familiar pode ser o
causador de grandes conflitos, pois não podemos controlar as ações dos outros,
mas podemos mudar a nossa reação à elas pelo domínio das emoções.
[1] https://lunetas.com.br/pedagogia-da-escuta/ veja neste link toda a teoria da Pedagogia da
escuta na Itália.
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