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domingo, 20 de dezembro de 2015

Stars Wars e o despertar da força: comentários intrigantes

Star  Wars – O despertar da força



Joaquim Luiz Nogueira


Fui ao cinema ver o filme Star Wars, o despertar da força, episódio VII de uma série, que desde seu início marcou gerações de adeptos por filmes de ficção. Logo  que adquiri os ingressos após chegar com uma hora de antecedência ao cinema, já pude vivenciar  parte da cultura  globalizante, que como qualquer  nova tecnologia de computador, o pacote é completo e tive que dizer a simpática atendente da bilheteria: Não quero pipoca!  Não quero  refrigerante!  Só quero ver o filme.
Enquanto aguardava o horário do filme, o Shopping, templo do consumo me orientava com seus corredores cheios de imagens idealistas, realidade mesmo, só o preço, paguei 23 reais em um lanche com muita gosma, mesmo após dizer: Não quero refrigerante; Não quero mostarda, Não quero ketchup. Só quero o lanche e água.
Enfim, 18:50 vejo duas filas na porta do cinema, sem saber em que fila entrar, pergunto, as pessoas, por que duas filas? E a resposta foi. A da esquerda é para retirar o Kit (pipocas, refrigerante, molhos) e a outra é para acesso a sala de exibição, sem dúvida, escolhi entrar na fila para entrar ao  cinema. E enquanto aguardava, vi que aos poucos os parceiros que estavam na minha fila estavam aguardando seus pares que chegavam com verdadeiras bandejas com copos de pipocas e refrigerantes monstros.
Mesmo  sentindo a presença da força negativa destes consumidores me dirigi ao espaço reservado ao filme de forma rápida, ainda bem, porque assim que sentei, ouvi gritos na entrada da sala, era uma espécie  de lanterninha vestido de Darth Vader, que com sua espada luminosa e máscara, avançava sobre as crianças que chegavam na sala.
Após 15 minutos de espera e presenciar toda espécie de propaganda, sentindo meus sapatos grudarem no piso, com certeza, deveria ser refrigerante que outros consumidores deixaram cair em momentos de êxtase. Finalmente, a mensagem coloque seus óculos 3D e bom espetáculo.
A imagem de milhares de estrelas brilhando na escuridão me desperta  para ver e ouvir algo que pudesse me sentir como um ser mergulhado no universo tecnológico e ficcional dos primeiros episódios. Mas, apenas Darth Vader dizia algo interessante: “Sinto a presença apenas da energia negativa, ou seja, a Primeira Ordem prevalece sobre todos”.

O poder da chamada Primeira Ordem  predominava nas melhores tecnologias do filme, controlando a informação em todo canto daquele universo habitado por uma diversidade que é marca desta  série desde os primeiros episódios. Em meio a esta diversidade é que se destacam alguns personagens esquisitos que faz o filme valer à pena. Neste episódio, a ausência do mestre Yoda criou uma lacuna no mistério da força da luz, algo que foi amenizado de forma muito pobre pela  Maz Kanata, dona de um espaço de abastecimento para naves e viajantes.  
Outra que também tinha a força da luz, foi a personagem Rey, mas vamos aguardar o próximo episódio deste projeto, quem sabe o Jedi que aparece no final do filme também não desperta com ele o Mestre Yoda.  

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