Star Wars – O despertar da força
Joaquim Luiz Nogueira
Fui ao cinema ver o filme
Star Wars, o despertar da força, episódio VII de uma série, que desde seu
início marcou gerações de adeptos por filmes de ficção. Logo que adquiri os ingressos após chegar com uma
hora de antecedência ao cinema, já pude vivenciar parte da cultura globalizante, que como qualquer nova tecnologia de computador, o pacote é
completo e tive que dizer a simpática atendente da bilheteria: Não quero
pipoca! Não quero refrigerante! Só quero ver o filme.
Enquanto aguardava o horário
do filme, o Shopping, templo do consumo me orientava com seus corredores cheios
de imagens idealistas, realidade mesmo, só o preço, paguei 23 reais em um
lanche com muita gosma, mesmo após dizer: Não quero refrigerante; Não quero
mostarda, Não quero ketchup. Só quero o lanche e água.
Enfim, 18:50 vejo duas filas
na porta do cinema, sem saber em que fila entrar, pergunto, as pessoas, por que
duas filas? E a resposta foi. A da esquerda é para retirar o Kit (pipocas,
refrigerante, molhos) e a outra é para acesso a sala de exibição, sem dúvida,
escolhi entrar na fila para entrar ao
cinema. E enquanto aguardava, vi que aos poucos os parceiros que estavam
na minha fila estavam aguardando seus pares que chegavam com verdadeiras bandejas
com copos de pipocas e refrigerantes monstros.
Mesmo sentindo a presença da força negativa destes
consumidores me dirigi ao espaço reservado ao filme de forma rápida, ainda bem,
porque assim que sentei, ouvi gritos na entrada da sala, era uma espécie de lanterninha vestido de Darth Vader, que com
sua espada luminosa e máscara, avançava sobre as crianças que chegavam na sala.
Após 15 minutos de espera e
presenciar toda espécie de propaganda, sentindo meus sapatos grudarem no piso,
com certeza, deveria ser refrigerante que outros consumidores deixaram cair em
momentos de êxtase. Finalmente, a mensagem coloque seus óculos 3D e bom
espetáculo.
A imagem de milhares de
estrelas brilhando na escuridão me desperta
para ver e ouvir algo que pudesse me sentir como um ser mergulhado no
universo tecnológico e ficcional dos primeiros episódios. Mas, apenas Darth
Vader dizia algo interessante: “Sinto a presença apenas da energia negativa, ou
seja, a Primeira Ordem prevalece sobre todos”.
O poder da chamada Primeira
Ordem predominava nas melhores
tecnologias do filme, controlando a informação em todo canto daquele universo
habitado por uma diversidade que é marca desta série desde os primeiros episódios. Em meio a
esta diversidade é que se destacam alguns personagens esquisitos que faz o
filme valer à pena. Neste episódio, a ausência do mestre Yoda criou uma
lacuna no mistério da força da luz, algo que foi amenizado de forma muito pobre
pela Maz Kanata, dona de um espaço de
abastecimento para naves e viajantes.
Outra que também tinha a força da luz, foi a personagem Rey, mas vamos aguardar o próximo episódio deste projeto, quem sabe o Jedi que aparece no final do filme também não desperta com ele o Mestre Yoda.
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