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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Planejamento Participativo segundo o pensamento habermasiano

Elza Maria  Fonseca  Falkembach  in  Ilma P. Alencastro Veiga (org.) Projeto Político Pedagógico da Escola 

1      -  Manter o fazer  educativo  respaldado por uma atitude  reflexiva permanente;
2     - Põe nas mãos da educação  a possibilidade de viver utopias no curto prazo;
3  -  Criar e recriar instrumentos que viabilizem a convergência  entre o refletir e o agir conscientes;
4     - Fazer do espaço educativo um lugar privilegiado de aprendizagem;
5     - Lugar que possibilite aos sujeitos da educação  uma nova relação com o conhecimento;
6     - Relação em que a busca de aprender se transforma numa atitude prático-reflexiva que leva , portanto a construir  conhecimento;
7     - Ser capaz de facilitar a convergência entre o refletir e o agir , no espaço escolar;
8   -   Implementar intervenções coletivas sobre o social refletidas e conscientes;
9  -    Imprimir conseqüências sobre outros ambientes e âmbitos do social, além das mudanças que venha a implementar sobre seu objeto singular de atuação;
10 -   Fazer intervenções democraticamente planejadas , com sustentação teórica para serem suficientemente incisivas e com clareza política que permita o avançar e o retroceder quando necessário;
11 -   Reflexões que permitam os participantes  a dar saltos reflexivos de superação no processo do conhecimento e no âmbito da realidade em que vivem;;
12   Provocar reflexões em torno dos elementos e das relações que compõem o núcleo revelador da totalidade do social;
13   Contribuir para que os integrantes do processo participativo superem relações moralistas e ideologizadas com a problemática de sua comunidade;
14  Avançar no sentido da maturação dos indivíduos  e de seus processos organizativos bem como no sentido de recuperar e construir identidades;
15  Ser capaz de facilitar a convergência entre o refletir e o agir de indivíduos  e grupos sobre um objeto, somos levados a identificar seus integrantes  como sujeitos em construção;
16   Ter a pretensão de que planejamento participativo seja uma ação formadora de sujeitos imbuídos do propósito de democratização;
17   Deve mobilizar sujeitos vinculados a processos de socialização  em desenvolvimento  no micro avanço da comunidade escolar; no bairro, na escola; na família, especialmente;
18    A ação prático-reflexiva deve engendrar e desenvolver  grande capacidade de sensibilização de suas consciências e potencializar a coesão dos grupos;
19   Deve provocar a comunicação , como diálogo de diversos , entre integrantes do processo;
20   O Planejamento Participativo deve se guiar pelo foco da reflexão, levantando informações sobre a rede de processos, relações e representações que constituem esse objeto;
21   Deve levar as últimas conseqüências a oportunidade de vivência da democracia, ou seja, produzir conhecimento coletivamente e criar opções para decisões coletivas;
22   O diálogo de diversos deve ser pautado pela utopia de “engordar” os homens de humanidade, sem removê-los do seu “aqui e agora”, singular;
23    O homem novo que deve emergir dessa prática reflexiva é aquele que aprende  com sua relação com o social e acumula coragem, com seus pares para enfrentar  o sentido das águas  da enxurrada de seu tempo;
24   O reconhecimento dos problemas e recursos deve se fazer com base  em representações que os diversos sujeitos e seus diagnósticos   aglutinados constroem  sobre os mesmos;
25    As representações dos diversos, acreditamos ser o caminho precioso para chegarmos à expressão dos valores e traços fundamentais da cultura, da comunidade, elementos  indispensáveis  para dar a base e legitimidade ao plano  resultante do processo de planejamento participativo;
26    Os elementos dos processos sociais dominantes ; processos, estes,  que ligam  o cotidiano  às suas raízes  históricas e, ao mesmo  tempo, apontam para o futuro;
27   Fazer do planejamento participativo um instrumento estratégico, de transformação do social;
28   Os educadores, os educandos , pais e mães formam  a síntese do poder para criar  do ser solidário os agentes da democracia e da possibilidade da liberdade. . 

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