Prof. Joaquim Luiz Nogueira
A
gestão escolar envolve dois pontos de vistas, sendo um deles a visão macro,
esta verifica os resultados obtidos pelos alunos nas avaliações externas, assim
como, os pontos fracos apontados por estas provas. Do outro lado, temos o ponto
de vista micro e este, tem início com a matrícula da criança ou adolescente,
quando por diversas razões, que pode ser de promoção, transferência ou até a
opção pela instituição, termina por pertencer a uma determinada turma.
No
campo do macro, cabe a escola analisar os resultados dos alunos e ao mesmo
tempo, buscar parcerias com outros especialistas para trabalhar com aqueles que
não conseguiram atingir índices satisfatórios, isto é, psicólogos, psicanalistas,
psiquiatras, neurologistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, conselheiros,
promotores, entre outros.
Do ponto de vista denominado micro, assim
que o aluno faz sua matricula, a gestão deve buscar neste momento, algumas informações
importantes, sendo elas: saber se a idade está apropriada para aquela série ou
ano e averiguar se a criança se encontra em condições de acompanhar o currículo
daquele segmento. Em caso destas questões apresentarem respostas negativas,
buscar junto a família documentos médicos ou psicológicos que possam apontar
caminhos ou explicar a defasagem do aluno.
Neste sentido, quanto mais cedo é diagnosticado
a problemática que envolve determinado aluno, mais breve também será planejado
as mudanças metodológicas as suas necessidades, isto é, a partir de uma
didática apropriada as suas dificuldades. Se a escola conseguir fazer isto no
início do ano letivo, possivelmente facilitará o acompanhamento deste aluno nos
meses seguintes, pois quando conhecemos melhor o aluno, temos condições de
formular ações mais adequadas ao seu processo de aprendizagem.
E
para concluirmos dentro de uma construção sistêmica, a visão macro serve para a
gestão analisar a aprendizagem da escola em relação de Município, Estado e até outros
países. Já do ponto de vista micro, o gestor pode analisar o percentual de
aproveitamento de cada turma
Deste modo, vamos analisar como ambas visões podem ajudar, isto é, ao tratarmos dos
problemas de aprendizagem da escola, devemos cruzar as informações oferecidas
por aqueles especialistas externos, cobrando novos relatórios dessas parcerias.
E no âmbito interno, os diagnósticos iniciados com as matrículas ou aqueles do
primeiro mês de aula devem servir como elementos norteadores do processo de
aprendizagem, que no caso de 9º anos e 3ª séries, os diagnósticos dos anos
anteriores devem orientar a continuidades dos estudos destes alunos.
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