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terça-feira, 9 de julho de 2013

Serra do Salitre: uma região encantadora de Minas Gerais

A paisagem abaixo com uma árvore sobre uma estrada cria um certo encanto sobre o fundo deslumbrante do céu azulado de uma manhã de inverno. E como um portal para a liberdade, que ao cruzarmos essa pitoresca porta, temos a sensação de uma outra dimensão.
Obs. Clique na imagem para ampliar, caso deseje ver apenas as fotos. 








O carcará parece uma majestade ao voar sobre a pequena estrada e neste dia estava preocupado com a tarefa de fabricar seu ninho e fazia vários voos entre a vegetação rasteira e a copa de uma árvore. Sua elegância de tamanho, cores e envergadura das asas quebrava o silêncio da caminhada deste aventureiro.



E por falar em trabalho, próximo a este local um trabalho em equipe cruzou meu caminho. Eram vários pássaros pretos de peito amarelo, que de modo organizado atravessaram a estrada carregando matéria prima para fabricação do ninho. E ainda pela manhã, o sol e a sombra também dividia a estrada criando uma magia que misturava ao canto dessas aves. 


Enquanto o grupo da estrada trabalhava, a vigilância vinha da cerca onde outros da mesma espécie alertava para a chegada de ameaças e ao mesmo tempo cantavam para estimular a equipe.


Uma região de muito trabalho, mas com moradias simples e hospitaleiras se destaca no solo do cerrado com suas tonalidades entre à areia branca, amarela e a vermelha, que o pássaro joão de barro parece escolher as cores que desejam para  fabricar suas casas.



Entre outros encantos desta região, encontrei muitos canários com suas cores características, cujas manhas pousavam sobre os fios da rede elétrica para dar boas vindas aos primeiros raios de sol e ao mesmo tempo mostrar toda a sua elegância.


Um pouco distante, outra ave mostrava alegria  com sua penas longas de rabo de tesoura e de cores diversas, parecia comemorar algo desconhecido a natureza humana, talvez a brevidade da estação do inverno. 









Sobre outro pequeno galho, esse pássaro de bico forte e de cor contrastante com a parte escura de sua cabeça, também observa atentamente o ambiente enquanto se aquece ao sol da manhã. 


O carcará um pouco mais longe e sobre uma árvore típica do cerrado de frutos cuja utilidade e o nome  eu desconheço, observa atentamente minha presença, já que seu café da manhã o aguardava no imenso terreiro  de café recém chegado da lavoura.


No mesmo espaço já estava o sabiá do abacateiro coletando sua primeira refeição diária.


O  bentevi também observa pousado em uma saca de café.


O tico-tico aguarda sua vez para participar da festa no terreiro de café.

As seriemas também se aproximam do terreiro de café logo pela manhã. 

As frutas da estação se oferecem  a visão de pássaros e pessoas.


Essa espécie de macaco descansa sobre o galho das árvores bem próximo das residências, pois aprenderam a tirar proveito de toda oportunidade para se alimentarem.


A região possui várias fontes econômicas, entre elas as atividades da pecuária e do café. Na imagem abaixo sobre a paisagem temos a sensação que estamos em Pandora do filme Avatar, pois a máquina que faz a colheita possui um tamanho que se sobressai sobre a lavoura. 


Os terreiros de secar o café são parecidos com campo de futebol, algo impressionante.


Uma máquina conhecida na região como sugadora de café do chão e que faz muito pó é a responsável por juntar todo grão do produto que caiu no solo, separar das impurezas e depositar somente o café em um reservatório apropriado.


Neste sentido, os cafezais são cultivados de maneira que facilite a colheita por máquinas como estas exibidas acima. 

E para  terminar essa aventura em terras mineiras, uma tarde no silêncio da lagoa foi a ioga perfeita para relaxar. 


Agradeço a hospitalidade deste povo que me receberam como turista aventureiro, principalmente ao meu irmão Francisco Ramos Nogueira, sua família e vizinhos. 

Máquina  de colher café

Som das águas 


Canto de pássaro preto.

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