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domingo, 16 de junho de 2013

O que devemos aprender sobre a vida em diversidade pode estar no Serengueti africano.

     Frases como: “Migrar ou morrer” ou “Nada se perde e tudo se aproveita” ou “Viver cada dia como se fosse o último”, "aproveitar as oportunidades que o ambiente oferece", "ser pequeno e forte ao mesmo tempo",  "aparentar coragem ao multiplicar fraquezas" "sobreviver para viver". São lemas do cotidiano do Serengueti africano. 


   Serengueti, uma região da África que concentra uma das maiores diversidade de vida animal no mundo. Nesta área, os homens primitivos tiveram sucesso como espécie e aprenderam a criar as primeiras ferramentas e a dominar o fogo. 


   E neste território ainda encontramos grandes exemplos de uma vida na diversidade, isto é, cada espécie se concentra na capacidade de sobrevivência por competências e habilidades perfeitas, por exemplo, os gnus se especializaram em viver como uma das maiores manadas da terra. Suas vidas dependem de resistência, flexibilidade, velocidade e do mapa instintivo, presente no sistema nervoso de cada animal, que na busca de água e comida são capazes de ignorarem qualquer perigo que possa estar em seu caminho, a regra é sempre seguir em frente, mesmo que muitos deles morram ao longo da jornada. 


    Os búfalos são exemplos de trabalho em equipe, capazes de ajudar outro da mesma espécie em caso de pedido de socorro. A manada retorna e enfrentam todos juntos os inimigos. Trata-se de um animal temido até pelos grandes leões e que no auge de suas forças físicas mostram que podem ajudar outros a sobreviverem.

   Os leões, de hábitos carnívoros, caçam em equipe e a lei do mais forte prevalece no momento da alimentação, assim como, na liderança do grupo.


    A chita, animal de velocidade invejável aposta nesta habilidade para obter sucesso e para isso calcula os riscos antes de cada tentativa.  

 

     As zebras perceberam ao longo do tempo que suas listras os camuflavam de seus inimigos, então, todas juntas confundem seus predadores e aliado a velocidade de cada animal desencorajam aqueles que buscam presas frágeis. 


   Os babuínos especializaram em hábitos alimentares variados que abrangem de raízes e frutos até filhotes de outros animais, assim como na vida em grupo com laços bem definidos de submissões entre os membros que lideram o bando. 


    As girafas, logo desperta o observador pela capacidade de se alimentar em alturas nas quais eliminam a concorrência, desse modo, não necessitam migrar de uma região para outra, apenas devem encontrar um bosque e fazer a defesa do mesmo. 

     Quanto aos rinocerontes, basta olharmos para a posição de seu chifre, e logo, sabe que seus inimigos devem respeitá-lo a partir de sua aparência. 

    E os elefantes, esses são majestades pela força e grandeza, capazes de intimidar qualquer outro animal a partir do movimento de uma estrutura pesada em todos os sentidos.  


   Os crocodilos, mestres dos rios e sabem aproveitar as oportunidades neste território. Eles esperam as grandes manadas na fonte de água, pois todos precisam saciar a sede ou atravessar o rio em busca de novas pastagens. 
   



    As travessias das grandes manadas contra os crocodilos famintos são verdadeiras apostas na sorte, quando milhares se jogam na água esperando que um colega ocupe á atenção das feras enquanto outros animais tenham sucesso. 


    É a natureza da correnteza do rio em alguns momentos e o fogo em outros que podem decidir quem vive ou morre nesta região. O fogo renova as pastagens e as chuvas fazem brotar a vida, assim, é o movimento que faz a diferença, pois de alguma maneira, cada espécie teve que se adaptar para sobreviver nesta savana. 


     Dos antílopes aos elefantes a palavra de ordem significa não ficarem doentes ou velhos, pois neste espaço selvagem, aqueles que não podem se defenderem ou buscarem seus próprios alimentos, logo se transformam em alvos para carnívoros e carniceiros. 



   Animais como hienas e cães selvagens estão sempre buscando oportunidades, são especialistas em roubar alimentos e filhotes dos outros, pois suas sobrevivências dependem daquilo que podem encontrar, então, toda oportunidade é aproveitada. 



    Viver neste lugar significa aprender a tirar proveito do ambiente que os rodeiam, vejamos como as tribos masai se adaptaram com sucesso ao encontrarem meios de sobrevivências junto aos animais, principalmente o gado bovino que lhes oferecem desde o leite até o sangue e algumas vezes misturam esses dois e tomam logo de manhã.


   É dos animais que eles retiram o leite, o sangue e a carne para sobreviverem.Trata-se de uma cultura adaptada ao contexto do   serengueti, lugar, cuja vida significa aproveitar as oportunidades, aassim como as hienas, cães, aves de rapinas e crocodilos.
   

  Ser pequeno e forte ao mesmo tempo, característica que garante êxito, isto é,    cada espécime   viva,  deve aparentar coragem ao multiplicar fraquezas e transformá-las em demonstrações de idealismo, que no fundo sabem que estão blefando.






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