Joaquim Luiz Nogueira
Em Janeiro de 2013, passando parte de meus
dias de férias na região amazônica brasileira, tive oportunidade de verificar
aquilo que já teria visto e ouvido na televisão, mas ver essa natureza de
perto, foi algo, inédito.
Próximo dessa escavação, um tronco majestoso
de uma árvore centenária estava deitado sobre o solo. Aquela cena me fez pensar
como que aqueles três palmos de terra
fértil pode sustentar tamanho arbusto por tantos anos.
Não é necessário ser uma
grande especialista para concluir que essa árvore pertenceu a um ambiente, que
por centenas de anos, contava com uma ajuda extra de muitas folhas e ramos que
se encarregavam da cobertura e a umidade de suas raízes. Outro fator dessa
região é a chuva.
E por falar em chuva, também tive a oportunidade de presenciar uma
pequena amostra da força dessas águas, veja a imagem acima. Neste sentido, toda
árvore que fica sem proteção, seja da vegetação alta ou da cobertura do solo,
torna-se vítima das tempestades e ventos comuns na região amazônica.
Logo abaixo, outra novidade que
encontrei na região, uma espécie de coqueiro, cujos frutos, os caboclos os
chamam de bocaiúvas. Trata-se de uma fruta de gosto exótico, mas as crianças
nascidas nessas terras adoram e chegam a dizer que é o chiclete da Amazônia
Também encontrei outra forma de fruto de coqueiros na
região, mas que, nem pude descobrir seu verdadeiro nome, apesar de chamar atenção
pela beleza, ao ser quebrado ainda verde, a água de seu interior possui um teor
de sal, que para tomá-lo, o caboclo tem de estar com muita sede. Com ajuda de
um facão. Consegui quebrar alguns deles que já estavam secos pelo chão, então
encontrei uma camada branca, semelhante ao famoso “coco da Bahia” mas com uma
espessura tão pequena, que não compensava o trabalho para retirá-la. (veja
imagem abaixo.
A natureza é uma maravilha por si só. Adoro tudo isso!
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