Nas margens da rodovia Marechal Rondon, um grande espigão recoberto por vegetação não viável economicamente, começa a ser cortada, cujo desenho, não deixa dúvida, trata-se do nascimento de um novo bairro destinado a moradias urbanas. Pela divisão das quadras, podemos observar que a qualidade de vida prevista para os futuros investidores das margens da rodovia contará com a poluição e o barulho dos motores 24 horas por dia.
Sob o signo do ruído e da moradia para os outros, a terra é cortada em fatias, expondo a intenção daqueles que se julgam donos do cenário presente e planejadores do futuro. Mas, no século XXI, as cidades não deveriam continuar a se expandir sem primeiro calcular a qualidade de vida dos futuros cidadãos?
Estas áreas próximas das rodovias e das cidades deveriam ser compradas pelo poder público e transformadas em modelo de cidades futuristas, isto é, antes de planejar a moradia para as pessoas, deveriam pensar no sustento das famílias. Então esses quarteirões seriam autossuficientes e capazes de unificar educação, empregos, moradias, natureza e qualidade de vida.
Nesse sentido, o primeiro passo seria recuperar a natureza com vegetação nativa em simbiose com as novas construções autossustentáveis de energias renováveis como o sol e o vento. Assim, as periferias das cidades não repetiriam os erros dos centros urbanos construídos em épocas que desconheciam os efeitos de uma urbanização sem planejamento.
Algumas dicas:
http://tarsilagiraoarquitetura.blogspot.com/2009/09/os-10-preceitos-da-cidade-auto.html
http://itsgreendesign.blogspot.com/2008/12/cidade-auto-sustentavel-mvrdv.html
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