Joaquim Luiz Nogueira
Como profissional da educação pública do Estado de São Paulo e com a vivência de mais de oito horas diárias dentro da escola por mais de 18 anos, não posso deixar de inferir algumas ideias nesse tema, que até o momento, encontra-se em discussão, apenas sob o ângulo de visão dos parlamentares e mídias que reproduzem os desejos de uma sociedade sustentada pelo consumo exagerado.
Uma educação para o futuro teria que abranger um orçamento por parte da União e dos Estados, semelhante aqueles de uma família, isto é, vamos perguntar sobre o valor que pais gastam com a educação dos filhos. Vejamos essa análise elaborada por Eliana Bussinger:
“Mais ou menos, depende dos nossos anseios para eles, e em algum momento, dos sonhos deles próprios. Educar um filho do nascimento até a universidade, pode custar algo entre 300 mil a um milhão de reais, dizem os especialistas. Eles costumam incluir nesse valor o custo do dinheiro. Ou seja, o quanto você ganharia se tivesse aplicado esse dinheiro ao invés de usá-lo com um filho.
Algumas famílias investem nos filhos desde a gestação, propiciando ambientes favoráveis ao desenvolvimento do corpo e da mente. Mas, muitas famílias dependem da União e dos Estados para ajudar nessa tarefa. E nesse pequeno detalhe, sabemos que a norma é economizar desde o parto até o curso superior.
Em uma família, cujo chefe, prefere esbanjar dinheiro somente em seus sonhos, os filhos são jogados a sorte de uma vida capitalista. Educação de crianças deveria ser prioridade de uma Nação ou Estado, afinal, as crianças representam o futuro? Ou será que um futuro melhor pertencem apenas aqueles que que os pais podem custear todo o processo?
Fonte da imagem http://conexoesinevitaveis.blogspot.com/2010/08/educacao-um-tapinha-nao-doi-sobre-lei.html - Acesso em 10/06/2011
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