Para ensinar em salas com
- Chamar o Diretor ou coordenador pedagógico para ficar na sala de aula enquanto o professor explica a matéria.
- Convidar a mãe ou pai para assistir aulas junto com o aluno, também costuma funcionar.
- Comprar bastante balas e chocolates para premiar os alunos que participarem das aulas.
- Oferecer prêmio em dinheiro para os melhores colocados em provas de avaliações externas.
- Prometer festas e excursões para as melhores salas.
- Mandar um aluno passar a matéria na lousa enquanto o professor vigia de perto os outros alunos.
- Colocar câmeras de vídeo nas classes e ameaçar os mesmos com as imagens gravadas.
- Negociar com os alunos o tempo do professor e o tempo que eles podem ficar à vontade na classe.
- Considerar o aluno como satisfatório porque ele copiou a matéria da lousa e não ofendeu o professor durante as aulas;
- Se a garganta ainda suportar, gritar alto, fazer cara feia, esbravejar, talvez funcione.
- Convocar o conselho de escola e expulsar compulsoriamente para escola vizinha.
A imagem da lebre e da tartaruga atômica é boa para ilustrar a corrida desenfreada de professores e agentes educacionais para acertar o passo da educação. Mas para onde eles estão indo? Com providências como essas acima, concluímos que para lugar nenhum. Talvez, essas providências não estejam dando certo, porque os legisladores e o executivo não perceberam que, para dar certo, quem deve estar no centro das mudanças e providências são as duas partes que interagem todos os dias: professores e alunos. Quando eles respeitarem esses dois seres humanos, talvez essa corrida chegará num final feliz.
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