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domingo, 14 de abril de 2013

Uma leitura de Botucatu a partir de dois mirantes: Alto da Serra e Rubião Junior

Prof. Joaquim Luiz Nogueira 


     Uma Igreja com características de castelo, cujas torres distribuídas em seus quadrantes, possuem pequenas colunas nos cantos que apontam para o céu e para ligação entre as extremidades, temos balaustres com formatos de  arco, assim como,  desenhos dos mesmos que  estabelecem uma espécie de reflexo, tendo como foco principal o circulo cego na parte central, e este, é acompanhado  por janelas de estilos góticos, sem perspectivas acima, que logo abaixo, são preenchidas por vitrais coloridos.
    Abaixo, podemos observar uma antiga estação ferroviária, cujo estilo de arquitetura histórica nos apontam para o modelo neocolonial, com uma espécie de torre no centro, janelas em arco, localizada ao lado de uma pequena casa com cunheira e  divisória de água em quatro lados, muito comum no passado. 





    Nessas redondezas de encostas, avistamos pequenas estradas de terras que ligam fazendas e revelam pastagens e gramados com tons esverdeados, que com o sol tímido de uma manhã de outono, criam faixas de luz e sombra, que ao contrastarem com o verde claro, o cinza e o escuro das árvores, criam cenários maravilhosos. 


    Logo, não temos como deixar de lado a florada das paineiras localizada nas encostas, que juntamente com outras árvores que apenas perdem as folhas para esperar o inverno e aquelas que, por se identificarem com o cerrado, aproveitam as chuvas de abril para se renovarem. Dessa maneira, a velha paineira se mostra pelo contraste com o horizonte cinza da montanha distante e a exuberância do verde ao seu lado.


   O clima de vento suave é aproveitado pelo gavião, cujas envergaduras de asas eram bastante próxima dos urubus que também circulavam a montanha nessa manhã. Mas a atenção dessa ave de rapina se voltava para observação de presas potenciais nas pastagens da serra.



   E ao observamos a encosta da serra, podemos ver que das pedras vertem uma pequena cachoeira entre as árvores e coqueiros, ambos compõem, juntamente com outras espécies não citadas nesse momento do contexto verde da Serra. 


   Ainda do mirante de Rubião Junior, podemos ver a cidade de Botucatu, cujo verde das árvores urbanas e das áreas verdes que cerca a mesma, contrastam- se com as casas e o céu, que visto de longe, expressa a grandeza natural que envolve essa região 


     No entanto, o contraste entre o verde claro e o escuro da vegetação, é cortado pela fumaça constante das chaminés do progresso, que próximo da cidade, responde por gerações de empregos e impostos, nesse sentido, ambos são envolvidos com o cinza escuro deste céu de uma manhã de outono. 

 

    E ao lançarmos o olhar mais próximo da área urbana, temos contrastes que se iniciam com as moradias urbanas operárias, passam por residências que unem o conforto urbano com o espaço do campo, até chegarmos em áreas de fazendas, cujas pastagens extensa assemelham-se a pequenos lagos entre as grandes plantações de eucaliptos.



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