O perfil dos alunos pode ser analisado a
partir dos relatórios de indisciplinas ocorridos em sala de aula, cuja idade deles
demonstra picos de rebeldias, agressividades e baixa produção de aprendizagem,
segundo os professores. Vejam como exemplo de indisciplina os seguintes
comportamentos registrados no 1º Bimestre de 2017:
Joaquim Luiz Nogueira
Nos 6º anos, os alunos
chegam na escola com muita energia, porém com poucos limites. Eles não sabem
quando é hora de estudar e quando e onde podem brincar. O excesso de energia sem limites termina com
brigas entre eles, muitas aulas não aproveitadas e muito tempo dos professores
usados para orientação sobre o comportamento dos mesmos.
Nos 9º anos, os alunos
usam a experiência adquirida nas brincadeiras para atrapalhar as aulas que não
gostam dos professores e são mais agressivos com colegas, funcionários e
docentes. Muitos acumulam histórico de indisciplina com retenção e abandono.
Na 1ª série do Ensino
médio, com idade entre 15 e 16 anos, os alunos com histórico de indisciplina se
tornam mais agressivos e violentos, participam de ações em grupo e são muito
influenciados pela cultura das periferias, vocabulário e símbolos ligados ao
crime e ao estilo da moda dos bairros.
As vezes ouvimos que um preso entra nas cadeias do Brasil após cometer crimes pequenos e ingênuos, algo espontâneo, porém, ao sair da prisão, ele está especializado, pois conheceu grandes talentos naquele contexto. Na escola, temos a sensação que também há uma evolução neste sentido, enquanto no 6º anos, o aluno nem sempre tem pontaria ao jogar as bolinha de papel, no Ensino Médio, dificilmente, ele erra a pontaria no professor. Sua agressividade, que antes era com o colega, agora passa a ser com o professor, com o funcionário e com a Direção.
Concluímos que assim como a cadeia brasileira não melhoram aqueles que passam por ela, a escola também, parece que só amplifica aquilo que a criança de certa maneira já carrega com ela. E conforme vai ganhando idade, sua agressividade e revolta também ganha experiência ao se socializar com outros mais experientes naquilo que ele deseja ser muito mais eficaz.
As vezes ouvimos que um preso entra nas cadeias do Brasil após cometer crimes pequenos e ingênuos, algo espontâneo, porém, ao sair da prisão, ele está especializado, pois conheceu grandes talentos naquele contexto. Na escola, temos a sensação que também há uma evolução neste sentido, enquanto no 6º anos, o aluno nem sempre tem pontaria ao jogar as bolinha de papel, no Ensino Médio, dificilmente, ele erra a pontaria no professor. Sua agressividade, que antes era com o colega, agora passa a ser com o professor, com o funcionário e com a Direção.
Concluímos que assim como a cadeia brasileira não melhoram aqueles que passam por ela, a escola também, parece que só amplifica aquilo que a criança de certa maneira já carrega com ela. E conforme vai ganhando idade, sua agressividade e revolta também ganha experiência ao se socializar com outros mais experientes naquilo que ele deseja ser muito mais eficaz.
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