Prof. Joaquim Luiz Nogueira
Uma Igreja com características de castelo, cujas torres distribuídas em seus quadrantes, possuem pequenas
colunas nos cantos que apontam para o céu e para ligação entre as extremidades,
temos balaustres com formatos de arco,
assim como, desenhos dos mesmos que estabelecem uma espécie de reflexo, tendo como
foco principal o circulo cego na parte central, e este, é acompanhado por janelas de estilos góticos, sem
perspectivas acima, que logo abaixo, são preenchidas por vitrais coloridos.
Abaixo, podemos observar uma antiga estação
ferroviária, cujo estilo de arquitetura histórica nos apontam para o modelo neocolonial,
com uma espécie de torre no centro, janelas em arco, localizada ao lado de uma
pequena casa com cunheira e divisória de água
em quatro lados, muito comum no passado.
Nessas redondezas de encostas, avistamos
pequenas estradas de terras que ligam fazendas e revelam pastagens e gramados
com tons esverdeados, que com o sol tímido de uma manhã de outono, criam faixas
de luz e sombra, que ao contrastarem com o verde
claro, o cinza e o escuro das árvores, criam cenários maravilhosos.
Logo, não temos como deixar de lado a florada
das paineiras localizada nas encostas, que juntamente com outras árvores que
apenas perdem as folhas para esperar o inverno e aquelas que, por se
identificarem com o cerrado, aproveitam as chuvas de abril para se renovarem.
Dessa maneira, a velha paineira se mostra pelo contraste com o horizonte cinza
da montanha distante e a exuberância do verde ao seu lado.
O clima de vento
suave é aproveitado pelo gavião, cujas envergaduras de asas eram bastante próxima
dos urubus que também circulavam a montanha nessa manhã. Mas a atenção dessa ave de rapina
se voltava para observação de presas potenciais nas pastagens da serra.
E ao observamos a
encosta da serra, podemos ver que das pedras vertem uma pequena cachoeira entre
as árvores e coqueiros, ambos compõem, juntamente com outras espécies não
citadas nesse momento do contexto verde da Serra.
Ainda do mirante de Rubião Junior, podemos
ver a cidade de Botucatu, cujo verde das árvores urbanas e das áreas verdes que
cerca a mesma, contrastam- se com as casas e o céu, que visto de longe, expressa
a grandeza natural que envolve essa região
No entanto, o contraste entre o verde
claro e o escuro da vegetação, é cortado pela fumaça constante das chaminés do
progresso, que próximo da cidade, responde por gerações de empregos e impostos, nesse
sentido, ambos são envolvidos com o cinza escuro deste céu de uma manhã de outono.
E ao lançarmos o
olhar mais próximo da área urbana, temos contrastes que se iniciam com as moradias
urbanas operárias, passam por residências que unem o conforto urbano com o
espaço do campo, até chegarmos em áreas de fazendas, cujas pastagens extensa
assemelham-se a pequenos lagos entre as grandes plantações de eucaliptos.
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