Joaquim Luiz Nogueira
O filme tem início com imagens maravilhosas das
montanhas, vegetação de cactos
e caminhos estreitos, sendo os personagens observados por leões da montanha, aracnídeos e urubus que sobrevoam as
montanhas. As primeiras cenas
apropriam-se da linguagem contextual do deserto, isto é, abutres e pessoas com fome.
O mocinho do filme, que salva a mocinha em
apuros, fica surpreso quando ela surge
vestida como freira e pede para que o mesmo faça o enterro dos bandidos. Ele
olha para o céu e diz para a suposta religiosa: os abutres são criaturas de
Deus? Sim! Responde a moça. Então, eles também precisam de comida.
O herói continua a pregar a sua filosofia para a religiosa quando ela tenta convencê-lo a lutar em nome de uma causa: Não tenho nenhum interesse por causas .A única coisa que me interessa agora é dinheiro.
O herói continua a pregar a sua filosofia para a religiosa quando ela tenta convencê-lo a lutar em nome de uma causa: Não tenho nenhum interesse por causas .A única coisa que me interessa agora é dinheiro.
Mas, logo em
seguida, o mocinho cita mais algumas filosofias interessantes:
“Todo mundo faz papel de palhaço um dia” . “Tudo é um acidente e a vida está cheio deles”,
“Todo mundo faz papel de palhaço um dia” . “Tudo é um acidente e a vida está cheio deles”,
E a falsa religiosa após enganar o mocinho
com sua vestimenta, também usa de frases interessantes: “Odiar o mal não é
pecado”. “Numa emergência, a Igreja dispensa as desculpas”.
Concluindo,
os abutres tem fome de dinheiro e de sexo, além de comida e Whisky .
Esses foram os valores principais do filme, exceto no início, cujas primeiras
cenas, os expectadores são levados pelo título do filme e por um belo cenário
escolhido. É lamentável que ao longo do enredo, perde-se a qualidade
inspiradora, terminando apenas com a violência da batalha.
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