Prof. Joaquim Luiz Nogueira
Para aproveitar todo o espaço,
sua metodologia de trabalho se inicia com o reconhecimento do local, isto é, altura
do solo, formato da teia e o que deseja capturar. Todas essas estratégias são
traçadas com antecedência e a cada
círculo fixado, o aracnídeo sente a necessidade de fazer outro e outro.
Depois de finalizada sua armadilha no
silêncio da noite, já que o elemento surpresa é sua principal aposta para o
êxito, alguns contratempos podem ocorrer, tais como, gotas de orvalho que
possam se agarrar nos fios e sinalizar perigo para os desavisados, assim como,
o voo de pássaros, mais também, mamíferos que possam cruzar o local e acabar
com todo o seu esforço.
Tais contratempos são respondidos pela persistência, que a cada furo ou buraco em sua estratégia, de forma instintiva, todo seu sistema nervoso é mobilizado para corrigir a falha ou mudar a estratégia, mais nunca para tentar matar o pássaro ou o mamífero, que destruiu sua maneira de sobreviver.
Tais contratempos são respondidos pela persistência, que a cada furo ou buraco em sua estratégia, de forma instintiva, todo seu sistema nervoso é mobilizado para corrigir a falha ou mudar a estratégia, mais nunca para tentar matar o pássaro ou o mamífero, que destruiu sua maneira de sobreviver.
A aranha começa do zero
quantas vezes precisar ou enquanto sua
vida pulsar. Ela não tenta mudar seu corpo e nem a matéria prima para sua construção, porém, sua
força, coragem, iniciativa e persistência nos provocam algumas reflexões:
- Porquê na maioria das vezes que seu trabalho foi destruído, sua ação era de consertar imediatamente o buraco, sem abandonar a teia? Talvez, em sua percepção aracnídea, já estava previsto que seu sucesso dependia da luta contra os imprevistos.
- Porquê na maioria das vezes que seu trabalho foi destruído, sua ação era de consertar imediatamente o buraco, sem abandonar a teia? Talvez, em sua percepção aracnídea, já estava previsto que seu sucesso dependia da luta contra os imprevistos.
Tudo indica que a aranha sabe o quanto é
difícil sobreviver em meio à natureza, pois seu corpo é fraco em relação às
tempestades, sem contar outras criaturas que ignoram seu modo de viver. E para
enfrentar aquilo que não tem como mudar, sua estratégia foi tornar-se flexível:
- Se a tempestade é maior que sua força, ela se
deixa levar para ouros espaços e aproveita para conhecer novos problemas;
-
Se animais ou pássaros rasgam sua teia, o conserto já estava previsto;
- Caso, um inseto venenoso venha cair
em sua armadilha, ela está preparada para reconhecer e isolar o perigo, pois
sua teia pode ser cortada e reconstruída;
- se o alimento não chega, ela
tem reservas para esperar dias melhores;
Conclusão
A aranha não trabalha contra forças que
não pode vencer. Ela se adapta rapidamente aos problemas, tendo como agir de
forma precisa, isto é, faz o que é necessário naquele momento. Após muitos
registros, ela decide se deve ou não mudar o lugar de sua armadilha.
A flexibilidade de sua metodologia ajuda na sobrevivência, pois, se ela tentasse enfrentar fisicamente seus inimigos, sua vida seria muito breve na natureza. Desse modo, primeiro a aranha percebe o peso daquilo que invadiu o seu espaço e decide entre ficar observando, atacar ou até mesmo correr.
A flexibilidade de sua metodologia ajuda na sobrevivência, pois, se ela tentasse enfrentar fisicamente seus inimigos, sua vida seria muito breve na natureza. Desse modo, primeiro a aranha percebe o peso daquilo que invadiu o seu espaço e decide entre ficar observando, atacar ou até mesmo correr.
A sobrevivência do aracnídeo depende da força que tem para reconstruir
quantas vezes for preciso. Enquanto lhe restar vida, sua forma de existência
lhe exigirá iniciativa, persistência e flexibilidade.
A natureza da aranha é uma metáfora que se consideraria perfeita como estratégia para solucionar alguns problemas nas escola públicas.Parabéns pelo texto!!!
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