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domingo, 7 de março de 2010

Vamos discutir os interesses, competências e habilidades

Joaquim Luiz Nogueira

De um lado, os especialistas, representados por nossos amigos mergulhões e de outro lado, convidamos os carcarás para honrar o ponto de vista dos oportunistas. E como problema de discussão entre ambos está o apontamento de soluções para uma casa de pequenas abelhinhas que também participa do território de ambos e que em alguns momentos do dia, fica insuportável a convivência deles no ambiente.

Os especialistas, como seres que aprenderam a sobreviver em mais que um ambiente, logo de início soltam o provérbio árabe: "Todas as coisas nascem pequenas e depois crescem, exceto a desgraça: nasce enorme e depois decresce." Portanto, nesse momento temos que planejar em longo prazo.

Os oportunistas não deixam por menos e logo retrucam com outro provérbio inglês para exemplificar a problemática: "Se tens de ensinar matemática a João, o teu primeiro dever é conhecer João." Então, a situação deve começar com a observação do ambiente.

Ambos concordam que à noite as abelhinhas não atacam, o problema é quando saem de casa. Elas querem defender somente o desejo de se divertir e quando são contrariadas ficam agressivas.

Desse modo, para os especialistas, o espaço deve acrescentar mais atividades divertidas, alegres e prazerosas, mesmo que isso faça com que outros sofram. E para consolidar essa ideia citam Aristóteles “A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”.

Isso mesmo! E acrescentam os oportunistas, vejam a nossa estratégia para lidar com problemas, observamos de longe, depois traçamos uma tática de ação. O importante é a defesa de nosso interesse e citam Montesquieu: “Para obter êxito no mundo temos de parecer loucos, mas sermos espertos”.

No entanto, reclamam os oportunistas, a problemática aqui levantada nessa reunião só está sendo discutida porque vocês especialistas ficam sempre procurando ver o mundo de um único ponto de vista e para concluir citamos Morgan: “O problema dos especialistas é que eles tendem a pensar sempre nas mesmas coisas”.



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