Joaquim Luiz Nogueira
O
espaço externo da escola, também forma a
cultura dos estudantes. Nele, forma e espaço são a mesma coisa, isto é, o
adolescente, o jovem representa em sua aparência de pele, vestimenta e
palavras, os aspectos do poder do bairro, da vila, do morro, da rua entre
outros.
Sua
forma de andar, falar e dar forma ao mundo em seu entorno, corresponde aos
valores e símbolos que o alimentam. Seus dizeres estão na forma como anda,
senta, grita ou se alimenta. A maneira deles irem adiante é a observação
daquilo que está apenas na sua frente, ou seja, qualquer coisa que ele tenha
desejo de adquirir.
No
caso desta clientela, toda decisão passa primeiro pela forma e depois vem o
tipo de papel, exigido para obter a preciosa condição almejada. É neste aspecto
que também trabalha o grande capital e sua aliada chamada de “mídia”, a ideia é
apagar o passado e mirar apenas naquilo que se interessa para que mais venda e
consumo aconteçam.
A estilista japonesa, Rei Kawakubo, defende esta primazia das formas em suas
criações a partir de 2014.
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