Prof. Joaquim Luiz Nogueira
Em termos de educação,
estamos caminhando em águas nunca antes navegadas, oceanos desconhecidos, que
alternam tempestades e calmarias dentro dos espaços escolares. São momentos que
cobram muita experiência dos líderes nas interpretações dos fatos e nas ações
que definem rumos ou rotas alternativas.
Definir rumos no interior das escolas
significa no mínimo reflexão, ou seja, sem olhar o horizonte problemático e
tentar ver todas as possibilidades, antes do encaminhamento de uma orientação definitiva,
pode significar a ruína da tripulação. A visão de quem comanda a família, a
sala de aula, a escola ou outras instituições não deve ser algo de fácil
entendimento, pois é o fruto de experiências complexas, talvez nunca compartilhada,
mas compreendida apenas por outros que
já passaram diante de situações semelhantes.
O instante vivido atualmente pela
sociedade desperta a necessidade de arriscar em pesquisa, iniciativas e
aventuras. E se os mestres experientes não buscam saídas novas, outras interpretações
do mesmo, novas teorias ou descobertas, os jovens e adolescentes tentam a sua
maneira, isto é, com muita vontade, mas sem a experiência.
Ao projetarmos no presente o que se espera do futuro, saída encontrada pelas principais mídias populares, isto é, afirmam a intenção final como verdade ou estabelecem ideias pensando apenas no furo da reportagem, assim, apontam soluções sem a preocupação da investigação das consequências das mesmas no presente.
Ao projetarmos no presente o que se espera do futuro, saída encontrada pelas principais mídias populares, isto é, afirmam a intenção final como verdade ou estabelecem ideias pensando apenas no furo da reportagem, assim, apontam soluções sem a preocupação da investigação das consequências das mesmas no presente.
A sociedade do futuro será formada para
atender as necessidades daqueles que no momento atual buscam transformações e
soluções para os problemas que os angustiam hoje. No futuro haverá
outras necessidades, com outras preocupações, que possivelmente não temos muito
que fazer no presente, mas podemos simular
horizontes possíveis num futuro próximo:
- Que governantes teremos:
Global? Imperial? Ditatorial? Milícias? Traficantes?
Teocráticos? Olho por olho e dente por dente?
- Quais os empregos
que permanecerão?
- Quem defenderá os
pobres e humildes?
- Haverá acesso ao
conhecimento para todos?
- Haverá alimentos
suficientes para todos?
- Que tipo de escola terá
no futuro?
Obs. As respostas
estão nas mãos de quem comanda hoje. Vamos pensar nisso.
Fonte de imagem: http://stravaganzastravaganza.blogspot.com.br/2011/02/alimentacao-nas-viagens-de.html
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