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terça-feira, 17 de julho de 2018

Como deve ser algumas propostas de candidatos para Presidente e futuros congressistas em 2018 no Brasil

Segundo Robson Braga de Andrade, presidente da (CNI) e Ruy Falcão (ex presidente do Partido dos Trabalhadores), vejamos como seria as propostas políticas dos candidatos em 2018. 



No Brasil, o presidente da Confederação Nacional da Indústria e também empresário. Robson Braga de Andrade escreveu sua opinião no Jornal Folha de São Paulo em 17 de Julho de 2018.  Dizendo que “è ingenuidade achar que o livre mercado nos salvará por si só”, isto é, o futuro presidente deste país e os congressistas devem atuar junto a essa tarefa de salvação.
Sua aposta é na “via de retomada do crescimento econômico” cuja indústria brasileira, segundo ele, está pronta para oferecer apoio, desde que o candidato a futuro presidente tenha aquilo que chama de “essencial”, ou seja, que prometa cuidar do “equilíbrio fiscal, sem aumento de impostos”, assim como “da qualidade da nossa educação e da infraestrutura”. E por último, “da necessária liberdade para empreender, com a fundamental segurança jurídica”.
No entanto, quando ele diz que essa não é uma tarefa apenas para o “livre mercado” ou traduzindo para o capitalismo, isso significa que a chamada lei de mercado ou oferta e procura não obedece aos interesses de grupos ou setores, ela pode deslocar ou concentrar capital de forma totalmente aleatória e tais imprevistos não interessam ao representante da Indústria.
Na visão deste representante da (CNI) os empresários necessitam de políticos que consigam manter o equilíbrio fiscal sem aumentos de impostos para o setor, isto é, os tributos elevados, assim como, a mão de obra sem qualidade educacional e o não investimento do Estado em infraestrutura, travam o crescimento econômico das indústrias.
Neste caso, para o representante da indústria nacional, o próximo presidente e os futuros congressistas devem apresentar propostas políticas que mostrem a capacidade de controlar o mercado e os impostos, assim como, demonstrar que possui competências para melhorar a qualidade da educação de sua futura mão de obra e ao mesmo tempo, apresentar projetos eficientes de melhorias de infraestrutura do Brasil.
Conclusão, a salvação dos empresários segundo seu presidente está em políticos que possam controlar a lei de mercado, não permitindo sua liberdade total, já que isso implica risco aos investimentos econômicos. Portanto, candidatos que prometam menos impostos, educação de qualidade ao povo e investimentos em infraestrutura, podem ter apoio da indústria nacional. 

Para Ruy Falcão, ex presidente do Partido dos Trabalhadores no Brasil, que deu entrevista para Folha de São Paulo  e publicada em 17 de julho de 2018, o programa  para um próximo governo na opinião dele, “não será antimercado” isto é, não poderá contrariar as regras do capitalismo, principalmente para os grandes empresários, porém, menciona uma preocupação com a fatia da população, cujo ganho, está “até cinco salários mínimos”.
Para esses últimos deverá haver isenção do imposto de Renda, isto é, uma preocupação em preservar esta parcela da população frente a mordida do tributo mais agressivo do país. De outro lado, também enfatiza como de grande importância “medidas para estabilidade do cambio”, algo que facilita a produção e evita perder dinheiro.  
Logo, sua preocupação está em não assustar o mercado ou até oferecer um programa de governo que prometa beneficiar setores financeiros com medidas que possam estabilizar o câmbio, e ao mesmo tempo, candidatos que venham acenar com benefícios a parcela de menores ganhos na população, algo interessante, uma vez que significa maioria entre os possíveis eleitores de 2018.
Falcão, aponta a possibilidade deste suposto programa de governo em buscar apoio junto aos grandes empresários e abranger simpatizantes na camada da polução de menor poder aquisitivo. Dessa maneira, as propostas dos futuros congressistas possuem competitividade, já que não contrariam as regras de mercado, razão que agrada empresários e conta com apoio de uma grande parcela da população que ganham até cinco salários mínimos.
Neste aspecto, aqueles que  possuem renda superior a cinco salários mínimos e nem são grandes empresários, o suposto programa de governo não incorpora promessas de benefícios. Esses devem pagar o imposto de renda e talvez, com sorte se beneficiar em algumas viagens pela estabilidade do câmbio, mesmo que seja somente nas sonhadas férias.