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sábado, 19 de abril de 2014

O futuro e a nova geração Y

   Joaquim Luiz Nogueira 
   
   Segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos pelo Instituto Pew  e divulgado na Folha de São  Paulo neste sábado 19 de abril de 2014 (A- 16) as gerações  dos nascido entre os anos de 1928 e os anos 80, mostram  grandes mudanças que podem influenciar no modo de agir e de ser perante temas  polêmicos dos dias atuais.
                     

    A geração de 1928 – 1945, chamada na pesquisa de silenciosa, parece estar desaparecendo juntamente com seus corpos. Os Baby – booners  de 1946 – 1964, estão sendo derrotados ou engolidos  pela geração X, nascido sob o avanço das ideias liberais e por fim, temos a geração Y, que, conhecidos como nativos digitais, vivem no mundo virtual onde criaram raízes e fincaram bandeiras, estabeleceram territórios e se declaram independentes dos valores das gerações anteriores.   Vejam abaixo as opiniões de cada geração sobre temas polêmicos:


      Quando o assunto é maconha, os votos a favor ganham terreno a cada geração, parece algo providencial, como se a própria natureza humana deixasse o interesse desta substância para a próxima geração como algo inevitável. De outro lado, a religião perde força drasticamente na geração Y,  e isto, talvez tenha relação com o uso cada vez mais constante das redes sociais, que de algum modo, está  ocupando o tempo da reflexão desta nova geração.
    Nos próximos 50 anos a geração Y estará  competindo com outras gerações muito mais avançadas tecnologicamente, cujo cenário deve se apresentar com grande carência de mão de obra humana e de matéria prima. As máquinas e as modificações transgênicas dos alimentos  devem ser a promessa do novo conceito da felicidade proporcionada pelas drogas. O mundo livre de esforços físicos e mentais, que prolonga em quase tudo ao obedecer aos cliques de botões  e sinais químicos, estes últimos são jogados ao cérebro a partir de substâncias poderosas, causadoras de alegrias artificiais e felicidades que relampejam na mente.  

Fonte   da pesquisa: Folha de São Paulo 19 de abril cad. A-16