Joaquim Luiz Nogueira
De acordo com Edgar Morin* “o sacrifício é o mais arcaico, o mais disseminado, o mais enraizado, o mais revelador dos comportamentos(...)”. Sendo assim, podemos observar que alguns mestres que conhecemos ainda praticam a versão dessa renúncia voluntária conhecida como “o sacrifício do inocente”. Vejamos:
O bom mestre é exemplo e para isso às vezes trabalha bem mais horas do que reza seu contrato. É comum abrir mão de suas folgas, férias ou parte delas para fazer curso de férias, corrigir provas e trabalhos, pesquisar e preparar aulas. Assim como, compram livros, assinam jornais, TV a cabo, internet e outros meios para melhor ensinar, mas todos esses gastos são retirados de seu honrado vencimento.
Desse modo, o sacrifício do mestre buscará inspirar seus alunos com sua dedicação, esforço e sofrimento, já que segundo Morin, “o sacrifício também oferece respostas às nossas angústias e incertezas, pois o sacrifício de si deve salvar os outros”.
Quantos mestres assim você conhece?
* Edgar Morin . O método 5: a humanidade da humanidade. Editora Sulina.